ESSE ARTIGO, FUNDAMENTADO NO REFERENCIAL TEÓRICO METODOLÓGICO CRÍTICO DIALÉTICO VINCULADO À TRADIÇÃO MARXISTA, TEM COMO OBJETIVO DISCUTIR OS IMPASSES RELACIONADOS A IMPLEMENTAÇÃO E CAPILARIZAÇÃO DO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR NOS ESTADOS E MUNICÍPIOS DO BRASIL, FICANDO AINDA FORTEMENTE CONCENTRADO NO ÂMBITO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. ESSE PROGRAMA É REGULADO PELA PORTARIA 2803/13, QUE ANCORADA NOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS ELENCA UMA SÉRIE DE AÇÕES QUE IRÃO DEMANDAR O COMPROMETIMENTO DAS TRÊS INSTÂNCIAS DE GESTÃO NA SAÚDE (MS, ESTADOS E MUNICÍPIOS). SABE-SE QUE PARA A COORDENAÇÃO NACIONAL DO PROCESSO TRANSEXUALIZADOR HÁ UMA NECESSIDADE DE EMPENHO POLÍTICO E FINANCEIRO PARA O ESTÍMULO AOS ESTADOS E MUNICÍPIOS NA SUA ORGANIZAÇÃO LOCAL EM RELAÇÃO A OFERTA DESSA ASSISTÊNCIA. O QUE SE PERCEBEU DURANTE A PESQUISA QUE INVESTIGOU ESSE TEMA, DA QUAL ESSE ARTIGO É UM DOS FRUTOS, É QUE TEM HAVIDO UM EXPRESSIVO CRESCIMENTO DE AMBULATÓRIOS DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS TRAVESTIS E TRANSEXUAIS EM TODO O PAÍS, NO ENTANTO, ESSE CRESCIMENTO TEM SE DADO, NOTADAMENTE, POR INICIATIVAS DE UNIVERSIDADES, ONG’S, MOVIMENTOS SOCIAIS, ÓRGÃOS DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS, TENDO COMO CARACTERÍSTICAS A PRECARIZAÇÃO E A DESARTICULAÇÃO EM RELAÇÃO A REDE ASSISTENCIAL DE SAÚDE LOCAL/ESTADUAL, EXPRESSANDO TANTO A AUSÊNCIA DE COORDENAÇÃO NACIONAL COMO O DESINTERESSE DAS GESTÕES SUBNACIONAIS COM ESSA ASSISTÊNCIA.