OS IMPACTOS AMBIENTAIS GERADOS PELA EMISSÃO DE GASES DO EFEITO ESTUFA (GEE) TEM DESPERTADO A ATENÇÃO DE GOVERNOS E SETORES DE TRANSPORTE POR TODO O MUNDO. O COMÉRCIO DE AVIAÇÃO, POR EXEMPLO, FOI RESPONSÁVEL PELA EMISSÃO DE MAIS DE 914 MILHÕES DE TONELADAS DE CO2 EM 2019 E TEM SOMADO ESFORÇOS PARA DIMINUIÇÃO DAS PEGADAS DE CARBONO À MEDIDA QUE AS DEMANDAS DE COMBUSTÍVEIS AUMENTAM. DENTRE AS POSSÍVEIS SOLUÇÕES, A SUBSTITUIÇÃO DOS REFINADOS FÓSSEIS POR COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS DROP-IN TEM SIDO UM ALIADO, MAS QUE AINDA ESBARRA EM PROBLEMAS COMO A DISPONIBILIDADE DE BIOMASSAS COMPATÍVEIS E ECONOMICAMENTE VIÁVEIS. NO BRASIL, A
APROVAÇÃO DO PROGRAMA COMBUSTÍVEIS DO FUTURO IRÁ PROMOVER O DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO DESSES BIOCOMBUSTÍVEIS À MATRIZ ENERGÉTICA NACIONAL, QUE DEVERÁ SELECIONAR BIOMASSAS LOCAIS
PARA SUA PRODUÇÃO. NESTE CONTEXTO, OS ÓLEOS OBTIDOS DOS FRUTOS DE ALGUMAS PALMEIRAS APRESENTAM PERFIS DE ÁCIDOS GRAXOS ADEQUADOS E ATENDEM AOS CRITÉRIOS PARA ESSA FINALIDADE.
NESTA REVISÃO, CARACTERIZAMOS AS PALMEIRAS LICURI E BABAÇU COMO POTENCIAIS BIOMASSAS PARA PRODUÇÃO DE BIOQAV NO NORDESTE BRASILEIRO EM CONSONÂNCIA COM A AMPLIAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DESTA REGIÃO NA PRODUÇÃO NACIONAL DE BIOCOMBUSTÍVEIS.