ARGUMENTAMOS QUE O DEBATE DE QUESTÕES CULTURAIS NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES/AS DE BIOLOGIA PODE CONTRIBUIR PARA QUE ELES/AS DESENVOLVAM PROPOSTAS COMPROMETIDAS COM A DIVERSIDADE CULTURAL. ASSIM, O PRESENTE TRABALHO VISOU IDENTIFICAR E CARACTERIZAR OS DISCURSOS DE PROFESSORES/AS DE BIOLOGIA EM FORMAÇÃO INICIAL, SENDO RESULTANTE DE UM ESTUDO EMPÍRICO REALIZADO COM LICENCIANDOS/AS EM BIOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, NO CONTEXTO DE UMA DISCIPLINA OPTATIVA DE ENSINO DE GENÉTICA, DE 60 HORAS, MINISTRADA PELA PESQUISADORA, QUE PROMOVEU PROBLEMATIZAÇÕES DE QUESTÕES CULTURAIS. AO TÉRMINO DA DISCIPLINA, 12 PARTICIPANTES NOS CONCEDERAM UMA ENTREVISTA, COM BASE EM ROTEIRO SEMIESTRUTURADO. AS RESPOSTAS FORAM ANALISADAS TENDO POR REFERÊNCIA À TEORIA SOCIOCOGNITIVA DO DISCURSO PROPOSTA POR VAN DIJK. CONCLUÍMOS QUE UMA FORMAÇÃO COMPROMETIDA COM A DIVERSIDADE CULTURAL E COM A DESCONSTRUÇÃO DE PRECONCEITOS E A SUPERAÇÃO DE DESIGUALDADES CONTRIBUIU PARA QUE OS/AS PROFESSORES/AS VISLUMBRASSEM PRÁTICAS DESSA NATUREZA EM ATIVIDADES DOCENTES FUTURAS.