O ARTIGO ANALISA A EMERGÊNCIA DE ELEMENTOS CONTRA HEGEMÔNICOS NA FORMAÇÃO DE LICENCIANDOS EM EDUCAÇÃO DO CAMPO, NA ÁREA DE CIÊNCIAS DA VIDA E DA NATUREZA, A PARTIR DE RELATOS DE SETE ESTUDANTES QUE PARTICIPARAM DE UM GRUPO DE DISCUSSÃO, NO ÂMBITO DE UMA PESQUISA DE MESTRADO. ALÉM DOS RELATOS, FORAM ANALISADAS AS TEMÁTICAS ABORDADAS PELOS MESMOS ESTUDANTES NOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC). FATORES COMO AS DISCIPLINAS DA FORMAÇÃO BÁSICA DO CURSO, A MÍSTICA, A ALTERNÂNCIA E A CONTEXTUALIZAÇÃO COM A REALIDADE DO CAMPO FORAM CONSIDERADOS COMO CONTRA HEGEMÔNICOS TENDO EM VISTA QUE SE CONTRAPÕEM A UM PROJETO DE EDUCAÇÃO E DE CAMPO QUE DESQUALIFICA OS CAMPONESES E O MODO DE VIVER NO CAMPO. NOS TCC, AS PROBLEMÁTICAS AMBIENTAIS DAS COMUNIDADES DOS LICENCIANDOS E OS SABERES TRADICIONAIS RELACIONADOS ÀS LUTAS E TRADIÇÕES CAMPONESAS PUDERAM EMERGIR, POSSIBILITANDO O RECONHECIMENTO DO CAMPO COMO LUGAR EPISTÊMICO.