O PRESENTE TRABALHO FAZ ALGUNS APONTAMENTOS SOBRE A DISSOLUÇÃO E A PRODUÇÃO DE VERDADES NAS
CIÊNCIAS E LEVANTA QUESTÕES A RESPEITO DA EMERGÊNCIA DE UM ENSINO DE CIÊNCIAS MENOR NESSE
PROCESSO. TOMAMOS COMO PONTO DE PARTIDA O MOMENTO POLÍTICO EXTREMAMENTE DELICADO DO
BRASIL - EM QUE EXPERIÊNCIAS DEMOCRÁTICAS, DE MANUTENÇÃO E AMPLIAÇÃO DE DIREITOS SOCIAIS,
CULTURAIS E AMBIENTAIS ENCONTRAM-SE SOB AMEAÇA -, PARA ENTENDERMOS O PORQUÊ DO CRESCIMENTO
DE DISTINTAS NARRATIVAS PSEUDOCIENTÍFICAS. ASSIM, PROPOMOS UM EXERCÍCIO DE DESLOCAMENTO:
PENSARMOS UM ENSINO DE CIÊNCIAS MENOR, QUE VIABILIZE CONEXÕES SEMPRE NOVAS, INTRODUZA
DIFERENÇAS E FAÇA GAGUEJAR A VOZ CIENTÍFICA DE UMA CIÊNCIA MAIOR. CONCLUÍMOS QUE, UMA VEZ
QUE EXISTEM OUTRAS NARRATIVAS POSSÍVEIS - INCLUINDO AS NÃO-CIENTÍFICAS, AS FICCIONAIS, AS
ARTÍSTICAS E POÉTICAS - NA CONSTRUÇÃO DE REALIDADES, É NECESSÁRIO TECERMOS, COM ELAS, ALIANÇAS
ESTRATÉGICAS NO SENTIDO DE CONQUISTAR AVANÇOS POLÍTICOS NO CONTEXTO TEMPESTUOSO DA
CONTEMPORANEIDADE.