O DIÁLOGO NESTE TRABALHO É CONSTRUÍDO A PARTIR DO ARTIGO AINDA SUSPIRA A ÚLTIMA FLOR DO LÁCIO (COSTA, VESCOVI, 2015), CUJO TOM NOSTÁLGICO VERSA SOBRE O USO E ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA A PARTIR DE UMA ÚNICA VARIEDADE LINGUÍSTICA E DA FRUIÇÃO LITERÁRIA DENTRO DE UM ASPECTO ESTÉTICO. ESSE DISCURSO REFORÇA A FRACA TESE DE ABANDONO DO ENSINO CLÁSSICO DA LÍNGUA E MORTE DO PORTUGUÊS PADRÃO (BAGNO, 2003, 2010). O OBJETIVO DESTE TRABALHO É TRAZER ALGUMAS REFLEXÕES SOBRE O MODO ATUAL DE PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA, DIANTE DE NOVOS PARADIGMAS E FORMAS DE SE FAZER CIÊNCIA (KUHN, 1998), E A POSTURA DE TRABALHO DO PESQUISADOR EM SUA PRODUÇÃO CIENTÍFICA (PINTO, 1979), DESSE MODO, A CRÍTICA PAIRA SOBRE O CUIDADO QUE O PESQUISADOR PRECISA TER, PRINCIPALMENTE NA ÁREA DA LINGUAGEM, DE NÃO EXTRAPOLAR OS LIMITES ESTABELECIDOS PELO GÊNERO ARTIGO CIENTÍFICO, INSTRUMENTO CONVENCIONADO PELO UNIVERSO CIENTÍFICO QUE SE PROPÕE A TRATAR DE QUESTÕES VERDADEIRAMENTE CIENTÍFICAS (LAKATOS, MARCONI, 2003). A ABORDAGEM METODOLÓGICA É DE CUNHO TEÓRICO-CONCEITUAL E BUSCA AGREGAR IDEIAS AO CAMPO DA LINGUAGEM, DA PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO E DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO. DESSA FORMA, PROCURA-SE DEMOSTRAR QUE UM DISCURSO CIENTÍFICO SOBRE O ENSINO DA LÍNGUA DEVE SER ELABORADO DE FORMA COERENTE E CONSTRUÍDO DENTRO DOS LIMITES ESPERADOS PARA UM TRABALHO QUE SE PROPÕE A DISCUTIR FATOS, DE MODO A ALCANÇAR A VERDADE MÁXIMA POSSÍVEL (PINTO, 1979), E FORTALECER O CAMPO DA PRODUÇÃO ACADÊMICA.