O OBJETIVO DESSE ESTUDO FOI AVALIAR O REPERTÓRIO DE HABILIDADES MATEMÁTICAS NOS CONCEITOS DE CONTAGEM E MEDIDA E TESTAR A APLICABILIDADE DO PROTOCOLO DE REGISTRO E AVALIAÇÃO DAS HABILIDADES MATEMÁTICAS (PRAHM) EM ESTUDANTES COM TEA COM IDADES ENTRE 4 E 12 ANOS E DIFERENTES REPERTÓRIOS DE LINGUAGEM. PARTICIPARAM DA PESQUISA 18 CRIANÇAS, COM IDADES ENTRE 4 E 12 ANOS, RECRUTADOS EM ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS DE CIDADES DE MÉDIO PORTE DO INTERIOR DO BRASIL, TODAS COM DIAGNÓSTICO DE TEA. TREZE PARTICIPANTES TINHAM COMUNICAÇÃO VERBAL E NENHUMA OUTRA DEFICIÊNCIA ASSOCIADA. DOS DEMAIS CINCO PARTICIPANTES, DOIS TINHAM O DIAGNÓSTICO DE PARALISIA CEREBRAL E COMPROMETIMENTO DA FALA, DOIS TINHA POUCA COMUNICAÇÃO VERBAL E UM NÃO APRESENTAVA COMUNICAÇÃO VERBAL. OS RESULTADOS MOSTRARAM QUE, AO AGRUPAR OS PARTICIPANTES DE ACORDO COM DESEMPENHOS GERAIS, VERIFICOU-SE QUE CINCO PARTICIPANTES ALCANÇARAM DESEMPENHO GERAL MAIOR QUE 80%, SETE PARTICIPANTES ALCANÇARAM DESEMPENHO GERAL ENTRE 50% E 80%, QUATRO PARTICIPANTES ALCANÇARAM DESEMPENHO GERAL ENTRE 30% E 50%, UM ALCANÇOU DESEMPENHO ENTRE 10% E 30% E NENHUM COM DESEMPENHO MENOR QUE 10%. PARA O PARTICIPANTE QUE NÃO APRESENTAVA COMUNICAÇÃO VOCAL, NÃO FOI POSSÍVEL APLICAR O PRAHM. AQUELES COM PIOR DESEMPENHO TINHAM COMPROMETIMENTO DA LINGUAGEM, O QUE PODE AFETAR O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES MATEMÁTICAS. NÃO FORAM CONSTATADAS DIFICULDADES NO MANUSEIO DO MATERIAL CONCRETO, EVIDENCIANDO QUE SEU USO COMPARTILHE UM POTENCIAL PARA USO COM ALUNOS COM TEA. DESTACA-SE TAMBÉM QUE O PRAHM NÃO DEMONSTROU QUALQUER PROBLEMA NA SUA APLICABILIDADE, UTILIZADO COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DO REPERTÓRIO DE ENTRADA DOS APRENDIZES COM TEA.