AS ÚLTIMAS ESTATÍSTICAS DIVULGADAS NO PAÍS, INDICARAM QUE A POPULAÇÃO DE BRASILEIROS MANTEVE A TENDÊNCIA DE ENVELHECIMENTO, E DEVE DOBRAR ATÉ 2042, APESAR DISSO, POUCO HÁ O QUE SE COMEMORAR, JÁ QUE UM EM CADA 6 IDOSOS BRASILEIROS SOFREM ALGUM TIPO DE VIOLÊNCIA. O PRESENTE ESTUDO VISA EVIDENCIAR OS REBATIMENTOS DA VIOLÊNCIA NA SAÚDE MENTAL DA PESSOA IDOSA NO PERÍODO DA PANDEMIA PELO CORONAVÍRUS. A METODOLOGIA ESCOLHIDA SE BASEIA NA REVISÃO SISTEMÁTICA DE LITERATURA COM BUSCA NA BASE DE DADOS SCIELO, BVS, PEPSIC, ALÉM DE SITES GOVERNAMENTAIS. OS RESULTADOS DEMONSTRAM QUE AS DENÚNCIAS DE VIOLÊNCIA CONTRA IDOSOS NESSE PERÍODO DE PANDEMIA SÃO CRESCENTES, OS CASOS DE VIOLÊNCIA QUINTUPLICARAM DE MARÇO ATÉ MAIO DO CORRENTE ANO. ALÉM DISSO, DIVERSOS AUTORES RESSALTARAM A ASSOCIAÇÃO DA VIOLÊNCIA COM O SURGIMENTO DE QUADROS PSIQUIÁTRICOS, COM DESTAQUE NA DEPRESSÃO. EVIDENCIA-SE AINDA, COMO REBATIMENTOS DA VIOLÊNCIA, A SOLIDÃO, O ISOLAMENTO, A AUTONEGLIGÊNCIA E A ANSIEDADE. NOTOU-SE QUE ESTUDOS QUE ABORDAM VIOLÊNCIA E CONSEQUÊNCIAS NA SAÚDE MENTAL DO IDOSO, AINDA É BASTANTE INCIPIENTE, APONTA-SE EM TODOS OS ESTUDOS, QUE OS REBATIMENTOS INICIAM EM DISTÚRBIOS PSÍQUICOS E FINALIZAM NO DESEJO PELA MORTE. CONCLUI-SE PELA NECESSIDADE DA CONSTRUÇÃO DE ESTRATÉGIAS E POLÍTICAS PÓS PERÍODO PANDÊMICO, QUE VISEM PROMOÇÃO DO ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL E GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS, COM ENFOQUE NA DIGNIDADE DA PESSOA IDOSA. NECESSÁRIO AINDA A CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA ATENDEREM ADEQUADAMENTE ÀS DEMANDAS DE VIOLÊNCIA; INVESTIR EM AÇÕES DE PREVENÇÃO E ATENÇÃO AOS TRANSTORNOS MENTAIS EM IDOSOS, CONTRIBUINDO PARA MELHOR QUALIDADE DE VIDA DESSA POPULAÇÃO.