A POLIFARMÁCIA É A UTILIZAÇÃO DE QUATRO OU MAIS MEDICAMENTOS COM OU SEM ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL. DETECTANDO-SE QUE OS MALEFÍCIOS DA MEDICAÇÃO SUPERAM OS SEUS BENEFÍCIOS, DEVIDO AO NÚMERO ELEVADO DE DROGAS PRESCRITAS E A TRATAMENTOS DESNECESSÁRIOS E/OU QUE INTERAGEM NEGATIVAMENTE ENTRE SI, A POLIFARMÁCIA PODE SER UM RISCO À SAÚDE DO IDOSO. O OBJETIVO DO PRESENTE ESTUDO FOI INVESTIGAR COMO A DESPRESCRIÇÃO PREVINE COMPLICAÇÕES ASSOCIADAS À POLIFARMÁCIA EM IDOSOS HIPERTENSOS, DESTACANDO OS EFEITOS NA PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA. PARA ISTO, FOI REALIZADA UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA NO MÊS DE AGOSTO DE 2020, BASEANDO-SE NA BUSCA DE ARTIGOS CIENTÍFICOS NAS BASES WEB OF SCIENCE, SCOPUS, PUBMED, LILACS E SCIENCEDIRECT, UTILIZANDO COMO DESCRITORES: IDOSO, POLIFARMÁCIA, DESPRESCRIÇÃO E HIPERTENSÃO, BEM COMO SUAS TRADUÇÕES PARA O INGLÊS. DIVERSOS MEDICAMENTOS APRESENTAM BOA EFICÁCIA NO TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA. ENTRE AS CLASSES FARMACOLÓGICAS MAIS UTILIZADAS ESTÃO OS BETABLOQUEADORES (41,1%), OS INIBIDORES DA ENZIMA DE CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (21,4%) E OS VASODILATADORES (17,4%). ENTRETANTO, GERALMENTE, MAIS DE UM FÁRMACO É PRESCRITO, O QUE AUMENTA O RISCO DE EVENTOS ADVERSOS, COMO QUEDAS, SANGRAMENTO GASTROINTESTINAL E DEMÊNCIA, PRINCIPALMENTE QUANDO O PACIENTE APRESENTA OUTRAS COMORBIDADES. PORTANTO, ALGUNS MEDICAMENTOS PODEM SER REMOVIDOS, SEM QUE HAJA ALTERAÇÕES SIGNIFICATIVAS NOS NÍVEIS DA PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA (PAS). DESSA FORMA, A DESPRESCRIÇÃO DEVE SER REALIZADA COM EXTREMA CAUTELA E SOB SUPERVISÃO DE PROFISSIONAIS CAPACITADOS, PRINCIPALMENTE DO MÉDICO E DO FARMACÊUTICO, RESPONSÁVEIS TAMBÉM POR ACOMPANHAR E MONITORAR O PACIENTE CONTINUAMENTE, GARANTINDO-LHE MAIS SEGURANÇA E RESULTADOS TERAPÊUTICOS POSITIVOS.