O NÚMERO DE DIAGNÓSTICOS DE SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) EM IDOSOS NO BRASIL TEM AUMENTADO NAS ÚLTIMAS DÉCADAS, DENOTANDO UMA QUESTÃO EPIDEMIOLOGICAMENTE RELEVANTE. AO CONSIDERAR A IMPORTÂNCIA DE MELHOR ESTUDAR O ASSUNTO, OBJETIVOU-SE NESSE TRABALHO DESCREVER O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS IDOSOS DIAGNOSTICADOS COM A SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA ENTRE OS ANOS DE 2010 E 2019 NAS DIFERENTES REGIÕES DO PAÍS, ATRAVÉS DE UM ESTUDO DESCRITIVO COM ABORDAGEM QUANTITATIVA, DE CUNHO RETROSPECTIVO, SENDO OS DADOS SECUNDÁRIOS COLETADOS NAS BASES DE DADOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO E NO SISTEMA DE CONTROLE DE EXAMES LABORATORIAIS DA REDE NACIONAL DE CONTAGEM DE LINFÓCITOS CD4+/CD8+ E CARGA VIRAL DO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA POR MEIO DO DATA-SUS. NOS RESULTADOS, OBTEVE-SE QUE TODAS AS REGIÕES APRESENTARAM MAIOR NÚMERO DE DIAGNÓSTICOS EM INDIVÍDUOS DO SEXO MASCULINO, ENTRE 60 E 69 ANOS, COM ESCOLARIDADE REFERENTE AO ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO, MESMO QUE EM SÉRIES DIFERENTES; ALÉM DISSO, AS REGIÕES SUDESTE E SUL APRESENTARAM MAIOR NÚMERO DE CASOS EM INDIVÍDUOS DA RAÇA BRANCA, ENQUANTO NAS DEMAIS REGIÕES A MAIORIA DOS DIAGNÓSTICOS É NA RAÇA PARDA. APRESENTA-SE, PORTANTO, DE GRANDE IMPORTÂNCIA A PROMOÇÃO DE AÇÕES DE SAÚDE VOLTADAS PARA A PREVENÇÃO DA AIDS ENTRE IDOSOS, SOBRETUDO OS QUE SE ENQUADRAM NESTE PERFIL, VISANDO A REDUÇÃO DO NÚMERO DE CASOS NESSES INDIVÍDUOS.