A FLORA INTESTINAL PROMOVE IMPACTOS NA SAÚDE EM TODAS FASES DA VIDA, EM ESPECIAL NO ENVELHECIMENTO. EM IDADES AVANÇADAS, A MICROBIOTA SOFRE ALTERAÇÕES CONSIDERÁVEIS QUE CARACTERIZAM-SE POR MENOR DIVERSIDADE DAS ESPÉCIES BACTERIANAS, COM REDUÇÃO DOS GÊNEROS BENÉFICOS E AUMENTO DOS GÊNEROS MALÉFICOS, EVIDENCIANDO UM CENÁRIO DE DISBIOSE INTESTINAL, TORNANDO O IDOSO MAIS VULNERÁVEL À DOENÇAS CRÔNICAS E INFECÇÕES. DIANTE DO EXPOSTO, O PRESENTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO INVESTIGAR A RELAÇÃO ENTRE A DISBIOSE INTESTINAL, INFLAMAÇÃO E DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS (DCNT) NO ENVELHECIMENTO. PARA TANTO, FOI REALIZADA UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA NÃO SISTEMÁTICA, A PARTIR DA PESQUISA DE ARTIGOS CIENTÍFICOS PUBLICADOS ENTRE 2014 E 2020, NAS BASES DE DADOS SCIELO, PUBMED, BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE E PERIÓDICOS CAPES, NAS LÍNGUAS PORTUGUESA, INGLESA E ESPANHOLA. COMO RESULTADO, DESTACA-SE QUE UMA MICROBIOTA EQUILIBRADA INTERAGE SIMBIOTICAMENTE COM O HOSPEDEIRO, PROMOVENDO BENEFÍCIOS E OTIMIZANDO A SAÚDE, NO ENTANTO, QUANDO EM DESEQUILÍBRIO RESULTA EM DISBIOSE INTESTINAL, PROMOVENDO INFLAMAÇÃO LOCAL E SISTÊMICA. ESTA INFLAMAÇÃO GERADA POR ESTES DOIS MECANISMOS PODE LEVAR A HIPERGLICEMIA, PROBLEMAS ENDOTELIAIS, RESISTÊNCIA À INSULINA, ESTRESSE OXIDATIVO, GERANDO ASSIM INÚMERAS DCNT. EVIDENCIOU-SE UMA RELAÇÃO POSITIVA ENTRE A MICROBIOTA E O PERFIL INFLAMATÓRIO, METABOLISMO ENERGÉTICO E SISTEMA IMUNOLÓGICO. CONCLUI-SE QUE A HOMEOSTASE DA MICROBIOTA INSTETINAL É FUNDAMENTAL PARA A PREVENÇÃO E AGRAVO DE DOENÇAS ONDE A NUTRIÇÃO PODE CONTRIBUIR PARA MINIMIZAR OS EFEITOS DECORRENTES DA DISBIOSE INTESTINAL E SEUS AGRAVOS NA SAÚDE, ATRAVÉS DE UMA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA SOMADA A ADMINISTRAÇÃO DE PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS, A FIM DE PROMOVER MAIOR QUALIDADE DE VIDA NO ENVELHECIMENTO