A INSERÇÃO DA EMENDA À CONSTITUIÇÃO, A CHAMADA PEC 6/2019, PROPOSTA PELO GOVERNO DE JAIR BOLSONARO APRESENTA UM IMPACTO PERVERSO PARA O EXERCÍCIO DOCENTE, QUER SEJA NO ÂMBITO PRIVADO OU PÚBLICO. NESSE SENTIDO O PRESENTE ARTIGO SE PROPÕE DISCUTIR O IMPACTO DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA PARA A QUALIDADE DO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA. USAMOS COMO METODOLOGIA A PESQUISA QUALITATIVA COM A REVISÃO NARRATIVA DA LITERATURA SOBRE ADOECIMENTO DOCENTE A PARTIR DAS BASES DE DADOS DA SCIELO, DA CAPES, DA BIBLIOTECA VIRTUAL DE SAÚDE -BVS E GOOGLE ACADÊMICO NO PERÍODO DE FEVEREIRO DE 2016 A DEZEMBRO DE 2018. FOI FATOR DE INCLUSÃO ESTUDOS NAS ÁREAS DA PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO E FATOR DE EXCLUSÃO PESQUISAS QUE NÃO USARAM O PROFESSOR COMO SUJEITO PRINCIPAL DO ESTUDO, COMO, TAMBÉM, DESCARTOU-SE PESQUISAS QUE NÃO RELACIONAVAM O ADOECIMENTO PROFISSIONAL COM AS RELAÇÕES DE TRABALHO. CONCLUÍMOS QUE APESAR DE PARECER ÓBVIO QUE A REFORMA DA PREVIDÊNCIA PODE ELEVAR O NÚMERO DE ADOECIMENTO E TRAZER IMPACTO PARA O CENÁRIO EDUCACIONAL BRASILEIRO, POUCOS ESTUDOS IDENTIFICAM MAIS DETIDAMENTE ESSA RELAÇÃO, PORÉM QUANDO SELECIONAMOS ESTUDOS QUE TEM COMO REFERÊNCIA PROFESSOR/SALA DE AULA E ADOECIMENTO ENCONTRAMOS PESQUISAS SIGNIFICATIVAS SOBRE O AUMENTO DE HORAS TRABALHADAS E O IMPACTO QUE ESSA SITUAÇÃO PODE TRAZER A SAÚDE DOCENTE, POR CONSEGUINTE O AUMENTO DE ANOS OCASIONADOS PELA NOVA PREVIDÊNCIA NÃO SE APRESENTA UM BOM CENÁRIO PARA A CLASSE DOCENTE.