O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM, HISTORICAMENTE CONSTRUÍDO, E MAIS PRESENTE NAS SALAS DE AULA DE MATEMÁTICA, CONCEBE O ENSINO COMO “TRANSMISSÃO DE CONHECIMENTO”, E A APRENDIZAGEM COMO “MERA RECEPÇÃO DE CONTEÚDOS”. ESTA É UMA PRÁTICA NÃO MAIS CONDIZENTE COM O MOMENTO ATUAL (EMBORA AINDA BASTANTE COMUM NO COTIDIANO ESCOLAR) NO QUAL NOVAS METODOLOGIAS, NOVAS PROPOSTAS DE ENSINO, TÊM SURGIDO COM O OBJETIVO DE PROPORCIONAR NOVAS ABORDAGENS DO ENSINO DESTA DISCIPLINA. NESTE CONTEXTO, O USO DA CALCULADORA, PODE SER TOMADO COMO UMA DESSAS “NOVAS” ABORDAGENS. ESTE ESTUDO TEVE COMO OBJETIVO IDENTIFICAR AS CONCEPÇÕES MANIFESTADAS POR DUAS PROFESSORAS DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO SOBRE O USO DE CALCULADORAS EM SALA DE AULA. A PESQUISA FOI REALIZADA NO PERÍODO DE SETEMBRO A DEZEMBRO DE 2014 COM DUAS PROFESSORAS DE MATEMÁTICA DO ENSINO MÉDIO, SENDO UMA DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO ESTADO DE PERNAMBUCO (DA CIDADE DE AFOGADOS DA INGAZEIRA – PE) E A OUTRA DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO ESTADO DA PARAÍBA (DA CIDADE DE MONTEIRO – PB). COMO INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS FOI UTILIZADA A ENTREVISTA SEMIESTRUTURADA, REALIZADA COM AMBAS AS PROFESSORAS, AS QUAIS FORAM IDENTIFICADAS POR PSEUDÔNIMOS ESCOLHIDOS POR ELAS MESMAS PARA PRESERVAÇÃO DAS SUAS IDENTIDADES. AS ENTREVISTAS FORAM GRAVADAS E TRANSCRITAS, COMPONDO EVIDÊNCIAS DO ESTUDO REALIZADO. OS RESULTADOS APONTAM PARA CONCEPÇÕES DE ENSINAR E APRENDER AINDA ARRAIGADAS A POSTURAS TRADICIONAIS, NÃO FAVORECENDO A AUTONOMIA DOS ESTUDANTES NEM O USO DE TECNOLOGIAS, COMO A CALCULADORA, ESSENCIAIS AO SEU CONVÍVIO EM SOCIEDADE.