O ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO É FATOR PRESENTE NO BRASIL. TEM COMO CONSEQUÊNCIA O AUMENTO DA PREVALÊNCIA DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS. CONTUDO, OUTRAS PATOLOGIAS PODEM AFLIGIR OS IDOSOS, COMO A HANSENÍASE, QUE AUMENTA A VULNERABILIDADE DOS INDIVÍDUOS APRESENTAR INCAPACIDADES FÍSICAS. ASSIM, OBJETIVOU-SE AVALIAR OS FATORES DE RISCO CLÍNICO, EPIDEMIOLÓGICO E DE ATENÇÃO À SAÚDE QUE CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO DA HANSENÍASE EM PESSOA IDOSA. ESTUDO TRANSVERSAL, DE BASE DOCUMENTAL REALIZADA NO PERÍODO DE JANEIRO DE 2016 A OUTUBRO DE 2017, NO SETOR DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA 9ª GERÊNCIA REGIONAL DE SAÚDE DA PARAÍBA, LOCALIZADA NO MUNICÍPIO DE CAJAZEIRAS. A AMOSTRA CORRESPONDEU AOS 277 CASOS DE HANSENÍASE NOTIFICADOS EM PESSOAS COM IDADE IGUAL OU MAIOR QUE 60 ANOS. OS DADOS FORAM ANALISADOS POR MEIO DE ESTATÍSTICA DESCRITIVA COM AUXÍLIO DO PROGRAMA EPI INFO. VERIFICOU-SE MAIOR PREDOMÍNIO DOS CASOS NO SEXO BIOLÓGICO MASCULINO, ENTRE 60 A 64 ANOS DE IDADE, COM ATÉ NOVE ANOS DE ESTUDO FORMAL, DONAS DE CASA, DIAGNOSTICADOS POR ENCAMINHAMENTO, DA FORMA DIMORFA E CLASSIFICAÇÃO OPERACIONAL MULTIBACILAR, COM BACILOSCOPIA POSITIVA, GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA ZERO NO DIAGNÓSTICO E NA ALTA. ADEMAIS, PODE-SE REFERIR QUE O DIAGNÓSTICO FOI TARDIAMENTE, E QUE HOUVE FALTA DE REGISTRO ADEQUADO, E AUSÊNCIA/NÃO REGISTRO DA AVALIAÇÃO DERMATONEUROLÓGICA. RESSALTA-SE A NECESSIDADE DA VIGILÂNCIA ATIVA DA COMUNIDADE COM DIAGNÓSTICO PRECOCE E ACOMPANHAMENTO OPORTUNO DOS CASOS DE HANSENÍASE, ALÉM DE CAPACITAÇÃO/SUPERVISÃO DAS EQUIPES MULTIPROFISSIONAIS PELOS GESTORES PARA O CONTROLE/ELIMINAÇÃO DA HANSENÍASE NO INTUITO DE QUALIFICAR OS SERVIÇOS PRESTADOS À COMUNIDADE, EM ESPECIAL AOS IDOSOS.