O CONSUMO DE PLANTAS MEDICINAIS TEM BASE NA TRADIÇÃO FAMILIAR, SENDO O CONHECIMENTO TRANSMITIDO DOS MAIS VELHOS PARA OS MAIS NOVOS FRENTE A DIVERSAS ENFERMIDADES ACOMETIDAS PELA POPULAÇÃO, É RELEVANTE DESTACAR QUE GRANDE PARTE DOS IDOSOS RECORREM À UTILIZAÇÃO DAS PLANTAS MEDICINAIS COMO TERAPÊUTICA, SENDO NECESSÁRIOS CUIDADOS DEVIDO AS ÀS ALTERAÇÕES ORGÂNICAS DECORRENTES DO ENVELHECIMENTO E AO RISCO DOS PRINCÍPIOS ATIVOS NATURAIS INTERAGIREM COM OS MEDICAMENTOS ALOPÁTICOS. O ESTUDO OBJETIVOU CONHECER O PERFIL DOS USUÁRIOS IDOSOS DE DUAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE NA CIDADE DE CAMPINA GRANDE (PB), ATRAVÉS DE UM QUESTIONÁRIO SEMIESTRUTURADO, ENTRE OS PERÍODOS DE SETEMBRO DE 2017 A ABRIL DE 2018, TOTALIZANDO UMA AMOSTRA DE 54 IDOSOS. OS RESULTADOS FORAM ANALISADOS POR ESTATÍSTICA DESCRITIVA E MOSTRARAM QUE A UTILIZAÇÃO E CONHECIMENTO PREDOMINARAM NO GÊNERO FEMININO, COM IDADE PREDOMINANTEMENTE VARIÁVEL ENTRE 60 A 69 ANOS, RENDA FAMILIAR DE ATÉ UM SALÁRIO MÍNIMO E ENSINO MÉDIO INCOMPLETO, SEGUIDOS DE ANALFABETOS. A ERVA CIDREIRA (44,4%) E O CAPIM SANTO (20,3%) FORAM AS PLANTAS MAIS CITADAS. NA MAIORIA DOS CASOS, OS USUÁRIOS OBTÊM INFORMAÇÃO SOBRE FITOTERAPIA COM FAMILIARES. DIANTE DA ANÁLISE É POSSÍVEL AFIRMAR QUE O USO IRRACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS E/OU FITOTERÁPICOS É UMA REALIDADE PRESENTE EM BOA PARTE DOS USUÁRIOS, SENDO NECESSÁRIO PROFISSIONAIS CAPACITADOS E BEM INFORMADOS SOBRE O ASSUNTO, PARA QUE POSSAM INFORMAR E ORIENTÁ-LOS A FIM DE EVITAR PROBLEMAS DECORRENTES DAS AUTOMEDICAÇÕES E CONTRIBUIR PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA TERAPÊUTICA ALTERNATIVA E COMPLEMENTAR, COM EMBASAMENTO CIENTÍFICO.