NOS ÚLTIMOS QUINZE ANOS HOUVE UMA ARTICULAÇÃO PROGRESSISTA ENTRE AS POLÍTICAS PÚBLICAS QUE DERAM VISIBILIDADE A TEMÁTICAS QUE UMA PARTE SIGNIFICATIVA DA SOCIEDADE BRASILEIRA GOSTARIA DE VER INVISÍVEL: O USO SOCIAL DE NOMES PARA TRAVESTIS E TRANS, PROFISSIONALIZAÇÃO E SAÚDE DA COMUNIDADE LGBTQI+, MASCULINIDADES E FEMINILIDADES DISSIDENTES, OS DIREITOS E UM PROCESSO DE EMANCIPAÇÃO DAS PESSOAS NEGRAS, O ACESSO ÀS UNIVERSIDADES, OS QUAIS PERMITIRAM A CONSTRUÇÃO DE NOVAS NARRATIVAS. OS CONSELHOS LIGADOS AOS GRUPOS REPRESENTANTES DESSAS DISSIDÊNCIAS, ORGANIZADOS, EXERCERAM PRESSÃO E CONQUISTARAM DIREITOS QUE PARECIAM IRREVERSÍVEIS. ENTRETANTO, O GOVERNO CONSERVADOR INSTALADO EM 01 DE JANEIRO DE 2019, PARALISOU DEBATES FUNDAMENTAIS QUE PARECEM RELEGADOS MAIS UMA VEZ A CLANDESTINIDADE. ENTRE ESTAS TEMÁTICAS, UMA QUE PERTURBA POR SER A ARTICULAÇÃO DE SUBALTERNIDADES E OPRESSÕES DIZ RESPEITO À CONSTRUÇÃO DAS MASCULINIDADES NEGRAS, E O NÃO LUGAR DA BIXA PRETA AFEMINADA. A PESQUISA ESTÁ SENDO REALIZADA POR MEIO DA ARTICULAÇÃO DE MÉTODOS QUE ENVOLVEM A ETNOGRAFIA ESCOLAR, A REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E ROTEIRO PARA ENTREVISTA FOCAL. ATÉ O MOMENTO, AS INDICAÇÕES SÃO DE QUE A ESCOLA “INVISIBILIZA” A SOCIEDADE RIDICULARIZA, A POLÍCIA VIOLENTA E AS AUSÊNCIAS MATAM.