O VALOR NUTRICIONAL DO LEITE CAPRINO É AMPLAMENTE CONHECIDO NO MEIO CIENTIFICO, BEM COMO SUA IMPORTÂNCIA NA ALIMENTAÇÃO DAS POPULAÇÕES. NO BRASIL, GRANDE PARTE DO LEITE CAPRINO É PRODUZIDO EM PEQUENA ESCALA E, MUITAS VEZES, PROCESSADA EM CONDIÇÕES ARTESANAIS. ADEMAIS, O SORO É O SUBPRODUTO PROVENIENTE DA PRODUÇÃO DE QUEIJOS E DE CASEÍNA INDUSTRIAL, REPRESENTANDO CERCA DE 60 A 90% DO LEITE UTILIZADO PARA ESSAS PRODUÇÕES, NECESSITANDO CADA VEZ MAIS DO ESTUDO DE ALTERNATIVAS VIÁVEIS PARA O SEU MELHOR APROVEITAMENTO. UMA VEZ QUE, O SORO JÁ FOI CONSIDERADO UMA MATÉRIA-PRIMA DE APROVEITAMENTO ONEROSO PARA A INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS, ENTRETANTO COM AS REGULAMENTAÇÕES AMBIENTAIS QUE PROÍBEM O DESCARTE DE PRODUTOS COM ELEVADA DEMANDA BIOLÓGICA DE OXIGÊNIO (DBO), COM AS COMPROVAÇÕES CIENTÍFICAS DO VALOR NUTRICIONAL DE SEUS CONSTITUINTES E COM O DESENVOLVIMENTO DE TÉCNICAS DE FILTRAÇÃO, O SORO É AMPLAMENTE REQUISITADO COMO INGREDIENTE OU COMO PRECURSOR DE INGREDIENTES NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, ESTANDO ENTRE OS ALIMENTOS MAIS PROCURADOS DEVIDO A RIQUEZA NUTRICIONAL E TAMBÉM, PELA PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE QUE TÊM SIDO A TENDÊNCIA DESTE NOVO MILÊNIO. LOGO, ESTA REVISÃO DESTACA OS TRABALHOS CIENTÍFICOS QUE ABORDAM TAIS TECNOLOGIAS DE FILTRAÇÃO POSSÍVEIS NO SORO CAPRINO ATRAVÉS DA SEPARAÇÃO POR MEMBRANAS, SE DESTACANDO A ULTRAFILTRAÇÃO (UF), QUE SE APRESENTA COMO UM MÉTODO ALTERNATIVO BASTANTE ATRAENTE, UMA VEZ QUE NÃO FAZ USO DO CALOR E NÃO ENVOLVE MUDANÇA DE FASE, O QUE TORNA O PROCESSO DE CONCENTRAÇÃO MAIS ECONÔMICO NA INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DE COMPOSTOS À BASE DE SORO DE QUEIJO.