A PARTIR DA DÉCADA DE 1970, A PRODUÇÃO DE ESPAÇOS RESIDENCIAIS PRIVATIZADOS EM CIDADES BRASILEIRAS IMPRIMIU UM NOVO CENÁRIO DE SEGREGAÇÃO E FRAGMENTAÇÃO URBANA. COM FOCO NOS LOTEAMENTOS FECHADOS E NOS CONDOMÍNIOS FECHADOS HORIZONTAIS, ESTE ESTUDO SE PROPÕE A REALIZAR UMA ANÁLISE ACERCA DAS TENSÕES SOCIOESPACIAIS QUE SURGEM A PARTIR DA IMPLANTAÇÃO DESTE MODELO DE ARRANJO URBANO, DE MODO A DISCUTIR COMO A PRODUÇÃO DESSES ESPAÇOS IMPACTAM SOCIAL E TERRITORIALMENTE O DESENVOLVIMENTO URBANO DE CAMPINA GRANDE (PB). FUNDAMENTADO NA PERSPECTIVA TEÓRICA PROPOSTA POR LEFEBVRE (1974), BAUMAN (2009), CALDEIRA (2011), SANTOS (2013), MARICATO (2014), DENTRE OUTROS, O ARTIGO SE FUNDAMENTA NA METODOLOGIA DE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA E PESQUISA DE CAMPO, OBSERVANDO IN LOCO ALGUNS DESSES ESPAÇOS FECHADOS E OS CONTEXTOS QUE OS CERCAM. A PESQUISA CONCLUI QUE A IMPLANTAÇÃO DESSES NOVOS EMPREENDIMENTOS RESIDENCIAIS CONTRIBUI PARA HOMOGENEIZAR AS RELAÇÕES SOCIAIS INTRAMUROS, RESTRINGIR A CRIAÇÃO DE LAÇOS SOCIAIS DIVERSOS E CRIAR UM CRESCIMENTO FRAGMENTADO DA CIDADE E DA SOCIEDADE.