DURANTE A ATIVIDADE DO SETOR INDUSTRIAL TÊXTIL GRANDES QUANTIDADES DE EFLUENTES SÃO GERADOS, CONFIGURADOS POR SUA FORTE COLORAÇÃO, CONDIÇÃO QUE TEM LEVANTADO PREOCUPAÇÕES DEVIDO OS IMPACTOS CAUSADOS POR ESSES EFLUENTES COMO, PROCESSO DE EUTROFIZAÇÃO E REDUÇÃO DA TAXA FOTOSSINTÉTICA NOS CORPOS HÍDRICOS, ALÉM DE APRESENTAREM POTENCIAL TÓXICOS BIOACUMULATIVO. DESSA MANEIRA, O PRESENTE TRABALHO TEVE POR OBJETIVO ANALISAR A POTENCIALIDADE DO FUNGO ASPERGILLUS SP. URM 5741 NO BIOTRATAMENTO DE EFLUENTE TÊXTIL, ESPECIALMENTE NA DESCOLORAÇÃO DO EFLUENTE DE ACORDO COM A VARIAÇÃO DA MASSA DO ADSORVENTE. FORAM UTILIZADAS 1G E 4G DA BIOMASSA DO FUNGO NO PROCESSO DE TRATAMENTO DO EFLUENTE TÊXTIL REAL SOB CONDIÇÕES DE AGITAÇÃO (120 RPM) DURANTE 48 HORAS DE ENSAIO, ANALISADOS EM CINÉTICA DE 120 MIN A CADA 15 MIN, E POSTERIORMENTE A CADA 24 HORAS. VERIFICOU-SE QUE A BIOMASSA FOI CAPAZ DE DESCOLORIR 81% E 92% COM 1G E 4G, RESPECTIVAMENTE, DURANTE 24 HORAS DE EXPERIMENTO. APÓS 48 HORAS HOUVE UM AUMENTO NA ABSORBÂNCIA OBSERVADA PARA O TRATAMENTO COM 4G, INDICANDO QUE ALÉM DE DESCOLORIR, OUTROS COMPOSTOS DO EFLUENTE ESTÃO SENDO PARTICULADOS. EM SÍNTESE, O ASPERGILLUS UTILIZADO SE MOSTROU COMO MICRORGANISMO COM POTENCIAL CAPACIDADE DE APLICAÇÃO PARA O TRATAMENTO BIOLÓGICO DE AMBIENTES CONTAMINADOS COM EFLUENTES DO SETOR TÊXTIL.