A INDÚSTRIA TÊXTIL PRODUZ UMA QUANTIDADE CONSIDERÁVEL DE EFLUENTES, CONSUMINDO MILHARES DE LITROS DE ÁGUA NA PRODUÇÃO DE TECIDOS COLORIDOS. A ÁGUA CONTAMINADA COM CORANTES REATIVOS AINDA É DESPEJADA NO MEIO AMBIENTE DE MANEIRA INAPROPRIADA, O QUE PROVOCA DIVERSOS PROBLEMAS AMBIENTAIS DEVIDO À LIBERAÇÃO DE COMPONENTES TÓXICOS PELA DEGRADAÇÃO DE SUAS PARTÍCULAS. OS FUNGOS FILAMENTOSOS POSSUEM CARACTERÍSTICAS EM SUA MEMBRANA QUE PERMITEM RETIRAR OS CORANTES DO MEIO LÍQUIDO ANTES MESMO DE DEGRADÁ-LOS. FORAM SELECIONADOS TRÊS FUNGOS ISOLADOS DA RIZOSFERA DO BIOMA CAATINGA, E AVALIADOS QUANTO AO TEMPO NECESSÁRIO PARA DESCOLORAÇÃO DO CORANTE DIRECT BLACK 22. DENTRE ELES O FUNGO COM MAIOR POTENCIAL PARA DESCOLORAÇÃO FOI O ARSPERGILLUS SP UCP1279, O ÚNICO CAPAZ DE DESCOLORIR O DADO CORANTE EM MENOS DE 60 MINUTOS. PORTANTO ESSE TRABALHO TEM COMO OBJETIVO COMPARAR O DESEMPENHO DA BIOMASSA VIVA E MORTA (AUTOCLAVADA) DESSE, NA REMOÇÃO DO CORANTE DIRECT BLACK 22. FOI OBSERVADO QUE O FUNGO VIVO E O MORTO (AUTOCLAVADO) COM 48H DE CRESCIMENTO, SOB A VELOCIDADE DE AGITAÇÃO DE 120 RPM E UMA TEMPERATURA DE 30°C, FORAM CAPAZES DE DESCOLORIR RESPECTIVAMENTE UMA TAXA DE 97% E 41% DO CORANTE (125 MG/L) NO LIMITE DE 180 MINUTOS. ONDE A BIOMASSA VIVA APRESENTOU UM POTENCIAL MAIOR DE DESCOLORAÇÃO EM LONGO PRAZO QUE A MORTA, POSSIVELMENTE POR OCORRER UMA DESNATURAÇÃO DAS PROTEÍNAS DE MEMBRANA QUE INTERAGEM COM O CORANTE APÓS A AUTOCLAVAGEM.