O OBJETIVO DESTE TRABALHO É INVESTIGAR NO CONTEXTO DOS ESTUDOS SOBRE DESIGUALDADES ESTRUTURAIS COMO A DESIGUALDADE OU EXCLUSÃO DIGITAL SE DISTRIBUI NO TERRITÓRIO E QUAIS SÃO (SE EXISTIREM) AS SUAS SINGULARIDADES. A DISCUSSÃO DAS DESIGUALDADES TEM COMO ENFOQUE AS DESIGUALDADES DIGITAIS E AS RELAÇÕES TICS – TERRITÓRIO. A METODOLOGIA UTILIZADA FOI DO TIPO DESCRITIVO-ANALÍTICA, COM ABORDAGEM QUANTI-QUALITATIVA. PARA A COLETA DE INFORMAÇÕES REALIZOU-SE PESQUISA BIBLIOGRÁFICA, DOCUMENTAL E ESTATÍSTICA EM BANCOS DE DADOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS, COMO IBGE, ONU, INEP E ANATEL, PRIORIZANDO-SE O USO DE DADOS MAIS RECENTES, E ESTABELECENDO-SE O RECORTE TEMPORAL DE JANEIRO DE 2010 A JULHO DE 2019. PARTIU-SE DE PANORAMA GLOBAL PARA CHEGAR À ANÁLISE LOCAL DE 54 MUNICÍPIOS DOS ESTADOS QUE INTEGRAM O SEMIÁRIDO BRASILEIRO, SELECIONADOS COM BASE NOS EXTREMOS SUPERIORES E INFERIORES DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL (IDH-M). OS ACHADOS SINALIZAM A CONFIRMAÇÃO DA PRINCIPAL HIPÓTESE DO TRABALHO: A DESIGUALDADE DIGITAL É UM FENÔMENO INDISSOCIADO DAS DESIGUALDADES ESTRUTURAIS E SEGUE SEU PADRÃO DE REPRODUÇÃO NOS TERRITÓRIOS. AS CONSEQUÊNCIAS MAIS SEVERAS RECAEM SOBRE A PARCELA DA POPULAÇÃO JÁ MARGINALIZADA EM RELAÇÃO A OUTROS BENS E SERVIÇOS, AGRAVANDO AS VULNERABILIDADES E MAZELAS A QUE ESTÁ SUBMETIDA.