AS FONTES DE ENERGIAS RENOVÁVEIS TIVERAM ÊNFASE A PARTIR DA DÉCADA DE 70, QUANDO O COMÉRCIO DE PETRÓLEO COMEÇOU A ENFRENTAR CRISES SEVERAS, SENDO NECESSÁRIO PARA O SUPRIMENTO ENERGÉTICO QUE EXISTA A GARANTIA DE DIVERSIDADE E SEGURANÇA, COMO TAMBÉM, A RESPONSABILIDADE DE PROTEÇÃO AMBIENTAL, JÁ QUE, O MARCO DA DEGRADAÇÃO É ACENTUADA DEVIDO AO USO DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS. O NORDESTE É O ESTADO BRASILEIRO DE MAIOR PRODUÇÃO DE ENERGIA EÓLICA, DOMINANDO EM MÉDIA 86% DOS 15 GW DE CAPACIDADE INSTALADA DO PAÍS. ESTE ARTIGO TEM COMO OBJETIVO ANALISAR OS IMPACTOS AMBIENTAIS OCASIONADOS PELA IMPLANTAÇÃO DE TRÊS PARQUES EÓLICOS LOCALIZADOS NA PARAÍBA. FORAM REALIZADAS VISITAS EM CAMPOS PARA ANALISAR E REGISTRAR FOTOGRAFICAMENTE OS POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS OCASIONADOS PELA IMPLANTAÇÃO DOS PARQUES EÓLICOS, COMO TAMBÉM O USO DO GPS PARA DEMARCAR OS AEROGERADORES, PARA QUE, EM SEQUÊNCIA, FOSSEM ELABORADOS OS MAPAS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO NOS ANOS DE 2008 (SEM AEROGERADORES) E 2018, COM OS PARQUES EM FUNCIONAMENTO. NO ANO DE 2018, NOTA-SE O GRANDE AUMENTO DE ÁREAS DESMATADAS, SENDO UM FATOR EMINENTE A ABERTURA DE ESTRADAS PARA A INSTALAÇÃO DOS 45 AEROGERADORES. APÓS A INSTALAÇÃO DOS PARQUES, HOUVE A IMPLANTAÇÃO DE MANTAS DE COCO, POR MEIO DA EMPRESA QUE INSTALOU OS PARQUES, AS QUE FUNCIONAM COMO UMA PROTEÇÃO PARA O SOLO E PARA AS ÁREAS DEGRADADAS EM ALGUNS PONTOS PRÓXIMOS AOS AEROGERADORES. PORÉM, ESTE TIPO DE MANTA É MAIS SENSÍVEL, FICANDO MAIS VULNERÁVEL AO ARRASTE DE ÁGUAS, SE DESMANCHANDO, E TORNANDO-SE INEFICIENTES PARA O CONTROLE DE EROSÕES.