O SEMIÁRIDO BRASILEIRO VEM APRESENTANDO, NOS ÚLTIMOS ANOS, DIVERSOS IMPACTOS QUE DEMONSTRAM UMA REALIDADE DE PROCESSOS NEGATIVOS SOBRE A FLORA E A FAUNA SILVESTRES, BEM COMO SUA ESTREITA LIGAÇÃO COM A ATUAÇÃO DO HOMEM SOBRE O MEIO AMBIENTE LOCAL. DIANTE DESSA PROBLEMÁTICA, O OBJETIVO DO TRABALHO É AVALIAR A INCIDÊNCIA DE IMPACTOS, PROCESSOS E AÇÕES QUE CONTRIBUEM PARA A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL NOS MUNICÍPIOS DO AGRESTE PARAIBANO. A METODOLOGIA UTILIZADA APOIA-SE EM TÉCNICAS DE ANÁLISE ESPACIAL, UTILIZANDO DADOS EXTRAÍDOS DA PESQUISA DE INFORMAÇÕES BÁSICAS MUNICIPAIS REALIZADA PELO IBGE EM 2017, E COMPREENDE A DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE SEIS FATORES: CONDIÇÕES CLIMÁTICAS EXTREMAS; POLUIÇÃO, ASSOREAMENTO E DIMINUIÇÃO DE VAZÃO DE ALGUM CORPO D’ÁGUA; DESMATAMENTOS E QUEIMADAS. OS RESULTADOS REVELAM A OCORRÊNCIA FREQUENTE E IMPACTANTE DE ALGUM TIPO DE DEGRADAÇÃO AMBIENTAL, SENDO AS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS EXTREMAS (SECAS), A POLUIÇÃO DOS CORPOS HÍDRICOS E OS DESMATAMENTOS OS MAIS CITADOS, COM PERCENTUAIS DE 68,2%, 15% E 15,2%, RESPECTIVAMENTE. NESSE SENTIDO, FAZ-SE NECESSÁRIO A ADOÇÃO DE MECANISMOS E ESTRATÉGIAS NO SENTIDO DE ATENUAR ESSES EFEITOS, TAIS COMO POLÍTICAS AMBIENTAIS DE LONGO PRAZO E POLÍTICAS PÚBLICAS DE ADAPTAÇÃO AO CLIMA E DE CONVIVÊNCIA COM O SEMIÁRIDO.