A ÁGUA DE REÚSO ADVINDA DE MÉTODOS DE TRATAMENTO EFETIVOS E DE BAIXO CUSTO, COMO O REATOR UASB, CONSTITUI UMA NOVA FONTE HÍDRICA EM UM BIOMA QUE SOFRE COM A ESCASSEZ DE ÁGUA, COMO OCORRE NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO. O ÁCIDO PIROLENHOSO TEM SE TORNADO UM ALIADO NA AGRICULTURA, SENDO ELE O RESÍDUO DA PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL, E VEM DEMONSTRANDO RESULTADOS INTERESSANTES NO DESENVOLVIMENTO VEGETAL. AVALIOU-SE A INFLUÊNCIA DA ÁGUA DE REÚSO E ÁCIDO PIROLENHOSO NA GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE VARIEDADES DE TOMATE. FORAM USADAS TRÊS VARIEDADES DE LYCOPERSICON ESCULENTUM MILL, TOMATE SANTA CLARA I, TOMATE CEREJA E TOMATE SANTA CRUZ KADA, DISPOSTAS EM QUATRO TRATAMENTOS, UM CONTROLE UTILIZANDO ÁGUA DESTILADA, ÁGUA DE REÚSO, ÁCIDO PIROLENHOSO A 1% A 2%. O EXPERIMENTO FOI MONTADO EM DIC, COM QUATRO REPETIÇÕES DE 50 SEMENTES CADA E MANTIDO EM BOD COM FOTOPERÍODO DE 12 HORAS E TEMPERATURA DE 25∓2 ºC. AS VARIÁVEIS ANALISADAS FORAM PRIMEIRA CONTAGEM, CONTAGEM FINAL E ÍNDICE DE VELOCIDADE DE EMERGÊNCIA, AS QUAIS EM TODOS OS RESULTADOS OCORRERAM DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS. PARA A PRIMEIRA CONTAGEM O ÁCIDO PIROLENHOSO A 2% APRESENTOU RESULTADOS DIFERENTES DOS DEMAIS TRATAMENTOS. PARA O ÍNDICE DE VELOCIDADE DE EMERGÊNCIA O TOMATE CEREJA E ÁGUA DE REÚSO NÃO FORAM ESTATISTICAMENTE EQUIPARADOS AO CONTROLE. O ÁCIDO PIROLENHOSO EM TODAS AS VARIÁVEIS TESTADAS E CONCENTRAÇÕES TRABALHADAS OCASIONOU A DIMINUIÇÃO DO VIGOR DAS SEMENTES. NESTA PESQUISA A ÁGUA DE REÚSO TESTADA PODE SER UTILIZADA PARA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE TOMATE.