A PRODUÇÃO DE CERVEJA NO BRASIL VEM CRESCENDO NOS ÚLTIMOS ANOS, E UM DOS MOTIVOS DESSE CRESCIMENTO É O GRANDE NÚMERO DE MICRO E PEQUENAS CERVEJARIAS INAUGURADAS NO PAÍS, PRINCIPALMENTE NA REGIÃO NORDESTE. O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE CERVEJA É GRANDE CONSUMIDOR DE ENERGIA ELÉTRICA, PRINCIPALMENTE EM ETAPAS EM QUE A REFRIGERAÇÃO É REQUERIDA. ESTE ESTUDO COMPAROU AS EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE) ASSOCIADAS AO CONSUMO DE ELETRICIDADE DA REDE ELÉTRICA (MIX ELÉTRICO BRASILEIRO) COM A ELETRICIDADE SOLAR FOTOVOLTAICA, APLICANDO A UM CASO REAL DE UMA CERVEJARIA LOCALIZADA EM JOÃO PESSOA, PARAÍBA. A METODOLOGIA UTILIZADA FOI A AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA (ACV), COM O SOFTWARE SIMAPRO V.9.0.0.35 E BASE DE DADOS ECOINVENT. O MÉTODO DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL FOI O IPCC 2013 GWP100A, QUE REPRESENTA OS VALORES EM TERMOS DE GEE (KG CO2-EQ). A SUBSTITUIÇÃO PARCIAL DO MIX ELÉTRICO PELA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA SE MOSTROU BASTANTE BENÉFICA DESDE UM PONTO DE VISTA AMBIENTAL, REPRESENTANDO -180 KG CO2-EQ A CADA 20% DE SUBSTITUIÇÃO NO CASO DO MIX BRASILEIRO. ESSES VALORES SÃO ASSOCIADOS AO CONSUMO DE 1 KWH DE ENERGIA ELÉTRICA, SENDO QUE UMA CERVEJARIA CONSOME CERCA DE 113,88 KWH POR HECTOLITRO DE CERVEJA PRODUZIDOS. CONCLUI-SE QUE HÁ POTENCIAL DE MITIGAÇÃO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS ASSOCIADO À TRANSIÇÃO ENERGÉTICA EM CERVEJARIAS.