O MEIO RURAL CONSTITUI UM CENÁRIO MARCADO PELA POBREZA, INVISIBILIDADE E DIFICULDADE DE COBERTURA DE POLÍTICAS PÚBLICAS E AÇÕES AFIRMATIVAS, IMPACTANDO DIRETAMENTE NA SAÚDE. O RESUMO TEM COMO OBJETIVO IDENTIFICAR ELEMENTOS QUE CONTRIBUEM PARA VULNERABILIDADE ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM MULHERES RURAIS. TRATA-SE DE RESULTADOS PRELIMINARES OBTIDOS ATRAVÉS DE UM TESTAGEM DE INSTRUMENTO DE UM ESTUDO TRANSVERSAL EM ANDAMENTO, EM UMA COMUNIDADE RURAL SITUADA NO MUNICÍPIO DE CAMAÇARI-BAHIA, DESENVOLVIDO ATRAVÉS DE UMA COLETA PRELIMINAR QUE OCORREU NO PERÍODO ENTRE ABRIL E JUNHO 2019, COM O OBJETIVO DE TESTAR O INSTRUMENTO ANTES DE INICIAR A COLETA DOS DADOS REFERENTE A TESE E DISSERTAÇÕES DE ALUNAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM. A POPULAÇÃO TOTAL É DE 2.500 MULHERES, A COLETA SERÁ COM 334 E A AMOSTRA DA TESTAGEM DO INSTRUMENTO CONSTITUIU-SE DE 20 PARTICIPANTES, COM IDADE ENTRE 18 E 28 ANOS, DE RAÇA/COR NEGRA 90%, VIVENDO EM UNIÃO ESTÁVEL 50% E COM ENSINO FUNDAMENTAL INCOMPLETO 40%. POSSUÍAM RENDA MENSAL DE ATÉ 1 SALÁRIO MÍNIMO 65% E DEPENDIAM PARCIALMENTE DOS SEUS COMPANHEIROS 45%. 60% RELATARAM TER A PRIMEIRA RELAÇÃO SEXUAL COM IDADE MÉDIA ENTRE OS 12 E 17 ANOS, 80% RESPONDERAM QUE TIVERAM DE UM A QUATRO PARCEIROS SEXUAIS NA VIDA, 90% AFIRMARAM TER LIBERDADE PARA FALAR SOBRE O USO DO PRESERVATIVO COM O COMPANHEIRO, E 20% AFIRMOU USAR PRESERVATIVO EM TODAS AS RELAÇÕES, 45% DAS ENTREVISTADAS USAM MÉTODO HORMONAL. DESTACOU-SE COMO PRINCIPAIS ELEMENTOS PARA A VULNERABILIDADE ÀS ISTS, O ACESSO À INFORMAÇÃO E O POUCO CONHECIMENTO SOBRE AS INFECÇÕES.