O ENFOQUE DESTE ARTIGO SERÁ A RELAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO E OS SABERES INDÍGENAS DA CULTURA SATERÉ-MAWÉ NOS PROCESSOS PEDAGÓGICOS DO ESPAÇO ESCOLAR NÃO-INDÍGENA NUMA PERSPECTIVA DA INTERCULTURALIDADE E DO RESPEITO ÀS DIFERENÇAS, COMO ESTRATÉGIA DE ROMPER COM A CULTURA HEGEMÔNICA. TAMBÉM OBJETIVA ANALISAR O DIÁLOGO ENTRE A EDUCAÇÃO E A DIVERSIDADE, A PARTIR DA HISTÓRIA E CULTURA DO POVO SATERÉ-MAWÉ POR MEIO DOS PROCESSOS PEDAGÓGICOS PARA O CONTEXTO CULTURAL NÃO-INDÍGENA, DE UMA ALDEIA SATERÉ-MAWÉ EM MANAUS, PARA O INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA. A METODOLOGIA UTILIZADA É A ABORDAGEM QUALITATIVA, BASEADA EM ATIVIDADES EDUCATIVAS QUE SÃO DESENVOLVIDAS, SOBRE OS ASPECTOS CULTURAIS ESPECÍFICOS DA CULTURA SATERÉ-MAWÉ BASEADAS NA EDUCAÇÃO INTERCULTURAL PARA ESTUDANTES NÃO-INDÍGENAS. LOGO, ESTA REFLEXÃO TEM A PREOCUPAÇÃO DE PROBLEMATIZAR OS ESTUDOS RELACIONADOS ÀS CULTURAS DOS POVOS INDÍGENAS NO ESPAÇO ESCOLAR, CONTRAPONDO A IMAGEM GENÉRICA DO INDÍGENA ARTICULADA NOS PROCESSOS PEDAGÓGICOS, PROPONDO ASSIM O ESTUDO A PARTIR DA HISTÓRIA E CULTURA DO POVO SATERÉ-MAWÉ QUE SÃO OS INVENTORES DA CULTURA DO GUARANÁ ISTO É, FORAM ELES QUE TRANSFORMARAM UMA TREPADEIRA SILVESTRE EM ARBUSTO CULTIVADO E ESTÃO APROXIMADAMENTE HÁ 344 ANOS EM CONTATO INTERÉTNICO EM SUAS RELAÇÕES COM A SOCIEDADE OCIDENTAL.