O PRESENTE TRABALHO OBJETIVOU COMPREENDER A FORMAÇÃO OFERECIDA PELAS ESCOLAS PROFISSIONAIS DO MEIO RURAL, ENFATIZANDO AS REAIS INTENÇÕES DO PROCESSO DE ESCOLARIZAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DOS MESMOS; DESTACANDO SEUS OLHARES, DISCURSOS, BEM COMO A REALIDADE SOCIAL E AS CONDIÇÕES OBJETIVAS, INTRÍNSECAS À SOCIABILIDADE DO CAPITAL. TRATA-SE DE UMA PESQUISA DE CUNHO QUALITATIVO E DE CAMPO, CUJO PÚBLICO ALVO FORAM SEIS JOVENS ORIUNDOS DE LOCALIDADES CAMPESINAS QUE CURSAM O SEGUNDO ANO DE ADMINISTRAÇÃO NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO PROFISSIONAL ADRIANO NOBRE, SITUADA NO MUNICÍPIO DE ITAPAJÉ, REGIÃO NORTE DO CEARÁ. AS ANÁLISES APONTARAM A DUALIDADE PRESENTE NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA E A EXCLUSÃO DAS CLASSES POPULARES À EDUCAÇÃO. ALÉM DISSO, DESTACAMOS QUE NO CENÁRIO BRASILEIRO EMBORA HAJA UM DISCURSO POLÍTICO E INCENTIVO FINANCEIRO PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, O ENSINO OFERTADO AINDA SE CONFIGURA COMO UM INSTRUMENTO DE PODER, NO QUAL A MINORIA DITA OS CAMINHOS DA MAIORIA. NESSE SENTIDO, IMPORTA SALIENTAR QUE OS PROPÓSITOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ESTÃO LONGE DE UMA ESCOLA QUE CONDUZA OS ALUNOS RUMO À EMANCIPAÇÃO. NO ENTANTO, A MASSIFICAÇÃO ATRELADA À ALIENAÇÃO CONTINUA, AINDA, REPRESENTANDO MARCAS PROFUNDAS DO PROCESSO DESIGUAL, FRUTO DA SOCIABILIDADE BURGUESA