O DIABETES MELLITUS TIPO 1 (DM1) É UMA DOENÇA CARACTERIZADA POR DEFICIÊNCIA NA SECREÇÃO DE INSULINA CUJO DIAGNÓSTICO OCORRE PRECOCEMENTE, GERALMENTE ATÉ OS TRINTA ANOS DE IDADE. O SEU TRATAMENTO É COMPLEXO, DEPENDENTE DO ACESSO A INFORMAÇÕES E A SERVIÇOS DE SAÚDE. ASSIM, A EVOLUÇÃO E DESFECHO MORTE DO DM1 SÃO FORTEMENTE INFLUENCIADOS POR FATORES ECONÔMICOS, SOCIAIS E INDIVIDUAIS. OBJETIVO: AVALIAR A INFLUÊNCIA DE FATORES COMO A ESCOLARIDADE, RAÇA, FAIXA ETÁRIA E SEXO NO NÚMERO DE ÓBITOS POR DIABETES MELLITUS TIPO 1 NO BRASIL. METODOLOGIA: ESTUDO DESCRITIVO E RETROSPECTIVO COM DADOS OBTIDOS PELO DATASUS E NAS BASES DE DADOS LILACS, SCIELO PUBMED E GOOGLE ACADÊMICO COM SELEÇÃO DE ARTIGOS NOS IDIOMAS PORTUGUÊS E INGLÊS, SEM DELIMITAÇÃO QUANTO AO ANO DE PUBLICAÇÃO. A SELEÇÃO DOS DESCRITORES UTILIZADOS FOI EFETUADA MEDIANTE CONSULTA DOS DECS. FORAM EMPREGADOS OS DESCRITORES “DIABETES MELLITUS TIPO 1”, “IMUNOGENÉTICA”, “ESCOLARIDADE”, “GRUPOS ÉTNICOS”, “SEXO” E “ADESÃO TERAPÊUTICA”. RESULTADO: NO BRASIL, ENTRE OS ANOS DE 1996 E 2017, FORAM NOTIFICADOS 38.357 ÓBITOS POR DM1. DESTES 55,25% OCORRERAM NO SEXO FEMININO; 60,29% EM INDIVÍDUOS COM ESCOLARIDADE ENTRE 0 E 3 ANOS DE ESTUDO; 52% EM INDIVÍDUOS AUTODECLARADOS BRANCOS E 60,03% NAQUELES COM IDADE SUPERIOR A 60 ANOS, ASSIM A TAXA DE ÓBITO NO DM1 ESTÁ DIRETAMENTE RELACIONADA À FATORES GENÉTICOS E SOCIAIS, APRESENTANDO MAIOR RISCO EM INDIVÍDUOS DE ETNIA BRANCA, DE BAIXO GRAU DE ESCOLARIDADE E IDADE SUPERIOR A 60 ANOS.