AS MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS SÃO COMUMENTE ENCONTRADAS NO MEIO AMBIENTE, PARTICULARMENTE NO SOLO E NA ÁGUA, INCLUINDO ÁGUA POTÁVEL, BIOFILMES EM TUBULAÇÕES DE SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA, PISCINA, ESGOTO, SUPERFÍCIES E OUTROS. EM VIRTUDE DESSA GRANDE DISPERSÃO, TAIS ESPÉCIES PODEM COLONIZAR TRANSITORIAMENTE AS SUPERFÍCIES MUCOSAS DE INDIVÍDUOS COMUMENTE IMUNOCOMPETENTES, EQUIPAMENTOS MÉDICOS, BRONCOSCÓPICOS, SOLUÇÕES PARA ASSEPSIA E MATERIAIS CIRÚRGICOS. A PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO POR MICOBACTERIAS ATÍPICAS ESTÁ SE TORNANDO CADA VEZ MAIS COMUM NA PRÁTICA CLÍNICA. DESTA FORMA, O PRESENTE ESTUDO TEVE POR OBJETIVO AVALIAR OS ASPECTOS BIOLÓGICOS, HISTOPATOLÓGICOS E FORMAS PRINCIPAIS DE TRATAMENTO DAS MICOBACTERIOSES NÃO TUBERCULOSAS, BEM COMO AS FORMAS DE DIAGNÓSTICO. PARA COMPOR ESSE TRABALHO, FOI REALIZADA UMA REVISÃO DA LITERATURA NO PERÍODO DE MARÇO DE 2019. DOS 108 PERIÓDICOS LOCALIZADOS E ANALISADOS, 19 FORAM SELECIONADOS SEGUNDO CRITÉRIOS PRÉ-DEFINIDOS, ONDE SE PRIORIZOU OS QUE ABORDAVAM A MICOBACTERIOSES NÃO TUBERCULOSAS E INFECÇÕES PÓS CIRÚRGICAS. A CULTURA É QUASE SEMPRE NECESSÁRIA PARA O DIAGNÓSTICO DEFINITIVO DAS MICOBACTÉRIAS NÃO TUBERCULOSAS, PORÉM, NA AUSÊNCIA DESSE DIAGNÓSTICO, AS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E HISTOPATOLÓGICAS SÃO DETERMINANTES PARA O TRATAMENTO.