AS FORMAÇÕES GEOLÓGICAS CONSTITUÍDAS POR FOLHELHOS REATIVOS APRESENTAM-SE COMO UMA GRANDE PREOCUPAÇÃO PARA O CAMPO PETROLÍFERO. SEGUNDO STEFAN (1956), AS FORMAÇÕES REATIVAS QUANDO EM SUSPENSÃO AQUOSA, FIXAM POR ADSORÇÃO UMA QUANTIDADE CONSIDERÁVEL DE LÍQUIDO, RESULTANDO NO AUMENTO DA DISTÂNCIA INTERPLANAR BASAL DAS CAMADAS DA ARGILA. ISSO ACARRETA NA PERDA DA ESTABILIDADE DO POÇO COMO VAN ORT (2003) DESTACA QUE A INSTABILIDADE DO POÇO É UM GRANDE PROBLEMA PARA A PERFURAÇÃO DE POÇOS DE PETRÓLEO ALÉM DE SER UMA DAS MAIORES FONTES DE PERDA DE TEMPO E DE CUSTO OPERACIONAL.
POR ISSO, A UTILIZAÇÃO DE FLUIDOS NAS ATIVIDADES DE PERFURAÇÃO É IMPRESCINDÍVEL, TENDO EM VISTA A CONTRIBUIÇÃO QUE TÊM EM EXERCER PRESSÕES SOBRE AS FORMAÇÕES ROCHOSAS, EVITANDO ASSIM O INFLUXO E O REFLUXO DE FLUIDOS E GARANTINDO A ESTABILIDADE DAS PAREDES DO POÇO. OUTRO FATOR DECISIVO PARA OPERAÇÃO DE PERFURAÇÃO É A ESCOLHA DO TIPO DE FLUIDO A SER UTILIZADO, SE VAI SER DE BASE AQUOSA OU BASE OLEOSA. OS FLUIDOS DE BASE OLEOSA SINTÉTICA SÃO UTILIZADOS COM O INTUITO DE ASSEGURAR A ESTABILIDADE DO POÇO, TENDO EM VISTA QUE OS FLUIDOS DE BASE AQUOSA PODEM REAGIR COM AS FORMAÇÕES DEIXANDO-AS INSTÁVEIS. ENTRETANTO, UM DOS GRANDES PROBLEMAS DESSE FLUIDO É O SEU DESCARTE NO MEIO AMBIENTE, DEVIDO À PRESENÇA DE DIESEL E ÓLEO MINERAL NA SUA CONSTITUIÇÃO QUE TENDEM A PERMANECER POR MUITOS ANOS NOS MEIOS MARINHOS DUARTE (2004), ALÉM DE APRESENTAR CUSTO ELEVADO PARA A OPERAÇÃO DE PERFURAÇÃO.
ASSIM, FAZ SE NECESSÁRIO O ESTUDO DA APLICAÇÃO DO SAL DE CITRATO TRIPOTÁSSICO COMO INIBIDOR NO DESENVOLVIMENTO DE FLUIDOS DE BASE AQUOSA TANTO PARA CONTROLAR O INCHAMENTO PROVENIENTE DA INTERAÇÃO FLUIDO-FOLHELHO, COMO TAMBÉM ATENDER AOS REQUISITOS SOCIOECONÔMICOS DAS OPERAÇÕES DE PERFURAÇÃO DO CAMPO PETROLÍFERO. LOGO, A PROPOSTA DESSE TRABALHO SE JUSTIFICA POR ESTUDAR O DESENVOLVIMENTO DE FORMULAÇÕES AMBIENTALMENTE CORRETAS ISENTAS DE CLORO NA CONSTITUIÇÃO DO INIBIDOR E MAIS ACESSÍVEIS ECONOMICAMENTE PARA A REALIZAÇÃO AS ATIVIDADES DE PERFURAÇÃO NOS RESERVATÓRIOS DE PETRÓLEO.