O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL SOMADO AO DESENVOLVIMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA E A NECESSIDADE DE TERAPIAS RENAIS SUBSTITUTIVAS REPRESENTA UM ENORME DESAFIO AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE. O PRESENTE ESTUDO OBJETIVA ANALISAR O PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DA POPULAÇÃO IDOSA RENAL CRÔNICA DIALÍTICA EM NATAL/RN. TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL, QUE CONSISTE EM UM RECORTE DA PESQUISA DE DOUTORADO INTITULADA CONSTRUÇÃO E VALIDAÇÃO DO DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM RISCO DE VOLUME DE LÍQUIDOS EXCESSIVO A PARTIR DE UMA TEORIA DE MÉDIO ALCANCE. O ESTUDO FOI DESENVOLVIDO EM DUAS CLÍNICAS DE REFERÊNCIA EM HEMODIÁLISE, LOCALIZADAS EM NATAL, RIO GRANDE DO NORTE, NO ANO DE 2018, COM AMOSTRA DE 87 ENTREVISTADOS. O ESTUDO FOI APROVADO PELO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA. PERCEBEU-SE A PREDOMINÂNCIA DO SEXO MASCULINO, COM COMPANHEIRO, IDADE MÉDIA DE 72,7 ANOS, APOSENTADOS OU BENEFICIÁRIOS, RENDA MENSAL DE 4,47 SALÁRIOS MÍNIMOS, PRATICANTES DE UMA RELIGIÃO, COM MÉDIA DE 7,9 ANOS ESTUDADOS E RESIDENTES NA CAPITAL DO ESTADO. OS DADOS CLÍNICOS EVIDENCIARAM UMA MÉDIA DE 77,6 MESES PORTANDO A DOENÇA RENAL CRÔNICA E 55,4 MESES REALIZANDO TRATAMENTO HEMODIALÍTICO, BEM COMO A PRESENÇA DE COMORBIDADES DE BASE. A MAIORIA DOS PACIENTES RELATOU INTERCORRÊNCIAS PRÉVIAS DURANTE A HEMODIÁLISE E NEGOU FALTAR ÀS SESSÕES OU HOSPITALIZAÇÕES RECENTES. O ESTUDO DEMONSTRA A IMPORTÂNCIA DE CONHECER A VASTA CLIENTELA BRASILEIRA, A FIM DE TRAÇAR O SEU PERFIL E DIRECIONAR MELHOR SEU TRATAMENTO.