O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL É UM EVENTO ASCENDENTE, CARACTERIZADO POR UMA TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA, EM QUE AS DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS, DENTRE AS QUAIS O DIABETES OCUPA LUGAR DE DESTAQUE. ESSA DOENÇA CRÔNICA TEM ALTA PREVALÊNCIA ENTRE AS PESSOAS IDOSAS, SENDO ESSE UM QUADRO PREOCUPANTE, HAJA VISTA QUE GERALMENTE, ELES POSSUEM CONHECIMENTOS LIMITADOS PARA CONVIVEREM COM DIABETES. O OBJETIVO DO TRABALHO FOI IDENTIFICAR O PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E OS FATORES CONDICIONANTES DE SAÚDE EM PESSOAS IDOSAS COM DIABETES MELLITUS. TRATA-SE DE UMA PESQUISA TRANSVERSAL, COM ABORDAGEM QUANTITATIVA, REALIZADA COM 189 PESSOAS IDOSAS ATENDIDAS EM UM SERVIÇO AMBULATORIAL DE ENDOCRINOLOGIA DE UM HOSPITAL-ESCOLA, EM JOÃO PESSOA – PARAÍBA. OBSERVOU-SE UMA MAIOR PREVALÊNCIA DO SEXO FEMININO, COM IDADE ENTRE 60 E 69 ANOS, BAIXA ESCOLARIDADE, CASADAS OU COM COMPANHEIRO, PRATICANTES DE ALGUMA RELIGIÃO, APOSENTADAS, COM RENDA FAMILIAR ENTRE UM E DOIS SALÁRIOS MÍNIMOS E RESIDINDO COM UMA OU DUAS PESSOAS. NO QUE SE REFERE ÀS CONDIÇÕES DE SAÚDE, OBSERVOU-SE QUE A MAIORIA POSSUI DIABETES MELLITUS TIPO 2, PERCEBE A SUA SITUAÇÃO DE SAÚDE COMO NEM BOA NEM RUIM, NÃO PRATICA ATIVIDADE FÍSICA, NÃO FUMA, NÃO CONSOME BEBIDAS ALCOÓLICAS, POSSUI A HIPERTENSÃO ARTERIAL E UTILIZA DIARIAMENTE CINCO OU MAIS MEDICAMENTOS. ESPERA-SE QUE ESSA PESQUISA IMPULSIONE O DESENVOLVIMENTO DE OUTROS ESTUDOS QUE AVALIEM A CAPACIDADE DAS PESSOAS IDOSAS PARA O AUTOCUIDADO COM O DIABETES MELLITUS.