ARTICULAR O ATENDIMENTO DO CUIDADO PALIATIVO (CP) NA REDE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PODE SER UMA ESTRATÉGIA A SER UTILIZADA NO ENFRENTAMENTO DA DIFICULDADE DA ASSISTÊNCIA À PACIENTE IDOSA, PRINCIPALMENTE NO CONTEXTO ATUAL MARCADO PELA PRESENÇA CRESCENTE DE MULHERES COM IDADE CADA VEZ MAIS AVANÇADA E COM DIAGNÓSTICO DE DOENÇAS DEGENERATIVAS GRAVES. O PRESENTE ESTUDO OBJETIVOU VERIFICAR A ELEGIBILIDADE DE MULHERES IDOSAS QUE RECEBEM CUIDADOS DOMICILIARES NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PARA SEREM ASSISTIDAS EM CP. TRATA-SE DE UM ESTUDO DESCRITIVO DESENVOLVIDO NO MUNICÍPIO DE MARINGÁ, PARANÁ, COM MULHERES IDOSAS (N = 423). OBSERVOU-SE PREDOMÍNIO DE MULHERES COM IDADE SUPERIOR A 75 ANOS, DIAGNOSTICADAS COM DOENÇAS CRÔNICAS E QUE RECEBEM POUCO SUPORTE SOCIAL. 70% DELAS SÃO ELEGÍVEIS PARA RECEBEREM CP, 25% NECESSITAM DE AVALIAÇÃO CLÍNICA COMPLEMENTAR E 5% NÃO SÃO ELEGÍVEIS, SEGUNDO A PALLIATIVE CARE SCREENING TOOL. ALÉM DISSO, A MAIORIA APRESENTOU CAPACIDADE FUNCIONAL ALTERADA COM COMPROMETIMENTO DA MOBILIDADE E AUTONOMIA, VARIANDO DESDE A REDUÇÃO DA DEAMBULAÇÃO, ATÉ AQUELAS TOTALMENTE ACAMADAS. MULHERES IDOSAS QUE RECEBEM CUIDADOS DOMICILIARES SÃO ELEGÍVEIS PARA CP, INDICADO UMA NECESSIDADE DA INCLUSÃO DESTE SERVIÇO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE A FIM DE GARANTIR MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DESTA POPULAÇÃO.