SOUSA, Luana Martins De et al.. Uso racional de medicamentos fitoterápicos. Anais CONACIS... Campina Grande: Realize Editora, 2014. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/5374>. Acesso em: 28/12/2024 04:36
Uso racional de medicamentos Fitoterápicos Luana Martins de Sousa1; Jennifer de Morais Alves1 Kildery Marques de Abrantes1; Heloísa Mara Batista Fernandes1. 1Faculdade Santa Maria, FSM, Cajazeiras/PB. email: luana-marttins@hotmail.comIntrodução: A utilização de espécies vegetais, com finalidade terapêutica para se prevenir atenuar ou curar um estado patológico, é uma das mais antigas práticas aplicada para fins medicinais. A adesão pelo tratamento com um medicamento fitoterápico está muitas vezes relacionada com o paradigma, “se é natural não faz mal”, estabelecido por falta de informação, ou pelo conhecimento popular, trazido através do tempo contribuindo para o uso indiscriminado, dentro do contexto da automedicação. A toxicidade dos fitoterápicos tem se tornado um sério problema de saúde publica. Além de causar reações adversas pelos seus próprios constituintes, promove interações com alimentos ou medicamentos, sendo fundamental a orientação farmacêutica direcionada ao uso racional. Objetivos: Realizar um levantamento bibliográfico sobre o uso racional de medicamentos fitoterápicos no Brasil. Metodologia: Estudo de publicações bibliográficas com base nos dados de sites como Scielo, Medline e Pubmed na qual foram selecionados artigos relevantes ao tema abordado referente ao período de 1991 a 2014. Resultados: No país, a inserção da fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, em 2006, vem ao encontro à estratégia mundial de incentivo do emprego de plantas medicinais e fitoterápicos para o tratamento de diversos distúrbios da saúde. Cerca de 82% da população utiliza produtos a base de plantas medicinais, sendo em sua maioria adultos e idosos. A crença na “naturalidade inócua” do uso de fitoterápicos não é facilmente contradita, pois as evidências cientificas de ocorrência de intoxicações e efeitos colaterais dificilmente chegam ao alcance dos usuários atendidos nos serviços de saúde publica. A farmacovigilância de plantas medicinais e fitoterápicos é uma preocupação emergente e através deste sistema podem ser avaliados os benefícios e riscos dos produtos, assegurando a qualidade, segurança e eficácia compatíveis com seu uso racional. Conclusão: Os medicamentos fitoterápicos podem induzir problemas graves desde que existam outros fatores de risco tais como contraindicações ou o uso concomitante com outro medicamento. Por isso é importante que os profissionais de saúde sejam treinados para questionar o paciente sobre o uso de fitoterápicos, como também os usuários busquem orientação com o farmacêutico e que fiquem atentos a qualquer suspeita de reação adversa.Palavras-chave: Fitoterápicos, Interações, Uso racional.