RESILIÊNCIA É UM TEMA QUE VEM SENDO TRATADO EM DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO. A PROMOÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA TEM SIDO APONTADA POR ALGUNS ESTUDOS COMO UM MECANISMO PARA O DESENVOLVIMENTO DA RESILIÊNCIA, SOBRETUDO EM IDOSOS. ESSE ESTUDO TEM COMO OBJETIVO ANALISAR O PERFIL DE RESILIÊNCIA DE IDOSOS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE ATIVIDADES FÍSICAS. TRATA-SE DE UMA PESQUISA DE CAMPO COM ABORDAGEM QUANTITATIVA, ONDE FOI UTILIZADO COMO INSTRUMENTO DE PESQUISA A ESCALA DE RESILIÊNCIA DE WALGNILD E YOUNG (1993), ADAPTADA POR PESCE ET AL. (2005), E UM QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO. A AMOSTRA FOI COMPOSTA POR 55 IDOSOS INSERIDOS NO PROJETO VIDA ATIVA: ATIVIDADE FÍSICA, SAÚDE E LONGEVIDADE SENDO 5 HOMENS E 50 MULHERES, PRATICANTES DE ATIVIDADES FÍSICAS; E IDOSOS QUE UTILIZAM OS SERVIÇOS NOS POSTOS DE SAÚDE DE BAIRROS DA CIDADE DE PATOS – PB, SENDO 5 HOMENS E 50 MULHERES, NÃO PRATICANTES DE ATIVIDADES FÍSICAS. PARA A ANÁLISE DE DADOS FOI UTILIZADO O STATISTICAL PACKAGE FOR THE SOCIAL SCIENCE (SPSS), VERSÃO 21. FORAM REALIZADAS ANÁLISES DESCRITIVAS COMO MÉDIA, DESVIO PADRÃO, DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA E PERCENTUAL. OS RESULTADOS REVELARAM QUE HOUVE UMA MAIOR DIFERENÇA COM AS VARIÁVEIS DE SEXO, ESTADO CIVIL E ESCOLARIDADE, NO ENTANTO, EM RELAÇÃO AOS 3 FATORES DE RESILIÊNCIA OS PRATICANTES DE ATIVIDADES FÍSICAS TIVERAM MAIOR PERCENTUAL. CONCLUI-SE QUE A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS FOI PREPONDERANTE NA INFLUÊNCIA NO PERFIL DE RESILIÊNCIA DE IDOSOS, PODENDO AJUDAR NO DESEMPENHO DAS ATIVIDADES DO COTIDIANO COMO FATORES PROTETORES DA RESILIÊNCIA, TORNANDO POSSÍVEL VIVENCIAR O ENVELHECIMENTO DE FORMA BEM-SUCEDIDA.