A DOENÇA DE ALZHEIMER É UM DISTÚRBIO NEURODEGENERATIVO QUE AFETA MAIS DE 33 MILHÕES DE PESSOAS EM TODO O MUNDO. SEU DESENVOLVIMENTO IMPACTA SERIAMENTE A VIDA DO PACIENTE, UMA VEZ QUE TORNA IMPOSSÍVEL COMER, VESTIR-SE E MANTER O CONTROLE EMOCIONAL. ESTE ESTUDO TEM COMO OBJETIVO REVISAR A LITERATURA SOBRE A EFICÁCIA DO TRATAMENTO DA DOENÇA DE ALZHEIMER COM CANNABIS E COMPREENDER OS MECANISMOS DE AÇÃO DESTE TRATAMENTO. UTILIZAMOS PARA ESTA REVISÃO DA LITERATURA AS SEGUINTES BASES DE DADOS: NA BASES DE DADOS DO PUBMED, DA COCHRANE, DA BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE (BVS) E DO SCIELO. FORAM ADOTADOS OS SEGUINTES CRITÉRIOS DE INCLUSÃO: OS ARTIGOS CUJO TÍTULO ESTIVESSE EM CONFORMIDADE COM A TEMÁTICA ESCOLHIDA, PUBLICAÇÃO ENTRE 2010 E 2019 E ESCRITA EM INGLÊS OU PORTUGUÊS. FORAM EXCLUÍDOS OS ARTIGOS QUE NÃO ATENDESSEM A ESSES CRITÉRIOS. FORAM USADOS NA CONSTRUÇÃO DA REVISÃO 151 ARTIGOS. FOI POSSÍVEL OBSERVAR QUE ALGUNS AUTORES RELATARAM GRANDE MELHORA COGNITIVA, EMOCIONAL E DE QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES QUE FIZERAM USO DOS DERIVADOS DA PLANTA. SEUS MECANISMOS DE AÇÃO VÃO DESDE A INIBIÇÃO DOS PROCESSOS DE NEUROTOXICIDADE, ESPECIALMENTE COM RELAÇÃO À AGREGAÇÃO DE PROTEÍNAS Aβ, ATÉ A REDUÇÃO DA DEGENERAÇÃO DO HIPOCAMPO. DIVERSOS ESTUDOS TÊM PROMOVIDO O USO CONTROLADO DA PLANTA, NOTOU-SE UMA MELHORA NOS SINTOMAS DA DOENÇA E NA QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES DE MANEIRA DOSE-DEPENDENTE. OBSERVOU-SE GANHO DE PESO, REDUÇÃO DE DISTÚRBIOS COMPORTAMENTAIS E MELHORA DA MEMÓRIA. ASSIM, DERIVADOS DA CANNABIS PODEM SER CONSIDERADOS UMA POTENCIAL OPÇÃO TERAPÊUTICA PARA O ALZHEIMER.