O ENVELHECIMENTO POPULACIONAL SE APRESENTA COMO FENÔMENO CRESCENTE NO BRASIL, ASSIM COMO EM DIVERSOS PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO. O CENSO DE 2010, REALIZADO PELO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, APONTOU QUE OS IDOSOS CORRESPONDEM A 11% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA. A TENDÊNCIA DE CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO IDOSA REPERCUTE NO AUMENTO DA INCIDÊNCIA DE DIVERSAS PATOLOGIAS COMO HIPERTENSÃO ARTERIAL, DIABETES MELLITUS E DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS (ALZHEIMER E PARKINSON, POR EXEMPLO). DENTRE ESTAS CONDIÇÕES, A DEPRESSÃO É FREQUENTEMENTE PRESENTE NA TERCEIRA IDADE, PRINCIPALMENTE, EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS. ESSA PATOLOGIA OCASIONA AGRAVAMENTO DE CONDIÇÕES CLÍNICAS PREGRESSAS, AUMENTANDO A MORBIMORTALIDADE DESTA POPULAÇÃO. OBJETIVA-SE REALIZAR UMA REVISÃO DE LITERATURA ACERCA DA ASSOCIAÇÃO ENTRE DEPRESSÃO E IDOSOS RESIDENTES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA. FOI REALIZADA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA DE ESTUDOS ENTRE 2009 E 2018 NAS BASES PUBMED E BIBLIOTECA VIRTUAL DA SAÚDE (BVS), LEVANTANDO DADOS RELATIVOS AO TÍTULO COM ABORDAGEM QUANTITATIVA E QUALITATIVA. FORAM GERADOS OITENTA E SETE ARTIGOS, DOS QUAIS DEZ FORAM INCLUÍDOS NA ANÁLISE A PARTIR DE FILTRAGEM CRITERIOSA. VERIFICOU-SE ALTA INCIDÊNCIA DE TRANSTORNOS DEPRESSIVOS, VARIANDO ENTRE 46,1% E 51,4%. ALÉM DISSO, PERCEBEU-SE ALTA FREQUÊNCIA DE COMORBIDADES, PRINCIPALMENTE, HIPERTENSÃO ARTERIAL E AFECÇÕES PSIQUIÁTRICAS, PRESENTES EM 72,7% DOS PACIENTES COM SINTOMATOLOGIA DEPRESSIVA. VERIFICOU-SE A PARTICIPAÇÃO DE DIVERSOS ELEMENTOS SOCIAIS, FAMILIARES E ECONÔMICOS NO DESENVOLVIMENTO DOS TRANSTORNOS DEPRESSIVOS. FAZ-SE NECESSÁRIO QUE PROFISSIONAIS DE SAÚDE E INSTITUIÇÕES QUE LIDEM COM ESSE PERFIL DE PACIENTE UTILIZEM ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DE QUALIDADE DE VIDA, BEM COMO, BUSQUEM O DIAGNÓSTICO PRECOCE DESSA PATOLOGIA, MUITAS VEZES, SUBDIAGNOSTICADA.