IDOSOS FAZEM USO DE VÁRIOS MEDICAMENTOS, ESTANDO EXPOSTOS À POLIFARMÁCIA E A MEDICAMENTOS CONSIDERADOS INAPROPRIADOS NESSA FAIXA ETÁRIA, O QUE CONTRIBUI PARA A OCORRÊNCIA DE INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS, REAÇÕES ADVERSAS E REDUÇÃO DA ADESÃO AO TRATAMENTO. O OBJETIVO DO ESTUDO FOI CARACTERIZAR O USO DE MEDICAMENTOS POR IDOSOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA. PARA TANTO, FOI REALIZADO UM ESTUDO DE DELINEAMENTO TRANSVERSAL, DESCRITIVO, REALIZADO NOS MESES DE FEVEREIRO E MARÇO DE 2019, EM 10 UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE SENDO UMA EM CADA DISTRITO SANITÁRIO DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE, PB. O INSTRUMENTO UTILIZADO PARA COLETA DE DADOS FOI A PRESCRIÇÃO MÉDICA. FORAM ANALISADAS 57 PRESCRIÇÕES E 193 MEDICAMENTOS, TOTALIZANDO UMA MÉDIA 3,35 MEDICAMENTOS POR IDOSO (±1,71). A POLIFARMÁCIA FOI IDENTIFICADA EM 28,1% DAS PRESCRIÇÕES E 50,9% DOS IDOSOS FAZIAM USO DE PELO MENOS UM MEDICAMENTO POTENCIALMENTE INAPROPRIADO (MPI). DOS MEDICAMENTOS PRESCRITOS, 46 (23,8%) ERAM MPI E OS MAIS UTILIZADOS O CLONAZEPAM (7/15,2%) E O OMEPRAZOL (7/15,2%). DE ACORDO COM A CLASSIFICAÇÃO ATC, O SISTEMA CARDIOVASCULAR FOI O MAIS PRESCRITO (57,5%), SEGUIDO DO SISTEMA NERVOSO (19,7%). OS MEDICAMENTOS MAIS PRESCRITOS FORAM A HIDROCLOROTIAZIDA (12,4%), LOSARTANA (10,4%), METFORMINA (9,8%) E SINVASTATINA (8,3%). É IMPORTANTE CONHECER O USO DE MEDICAMENTOS POR IDOSOS PARA QUE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE REALIZEM INTERVENÇÕES QUE OTIMIZEM E MINIMIZEM OS RISCOS DOS PROBLEMAS RELACIONADOS A MEDICAMENTOS EM IDOSOS.