A MENINGITE BACTERIANA É CLASSIFICADA COMO DOENÇA INFECCIOSA DE ALTO RISCO, ASSOCIADA NA MAIORIA DOS CASOS À BACTÉRIA NEISSERIA MENINGITIDIS. O QUADRO DO ENVELHECIMENTO DEMONSTRA QUE O IDOSO ESTÁ MAIS SUSCEPTÍVEL A DOENÇAS INFECCIOSAS DEVIDO A ALTERAÇÃO DA IMUNIDADE, REFLETIDA PELO QUADRO FISIOLÓGICO INFLUENCIADO PELA IDADE, RESULTANDO NO AGRAVAMENTO DE DIVERSAS MORBIDADES, COMO POR EXEMPLO, A MENINGITE BACTERIANA. ESTE ESTUDO RETROSPECTIVO DE CARÁTER CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO TEM POR OBJETIVOS ABRANGER AS NOTIFICAÇÕES POR ANO DO DIAGNÓSTICO SOBRE A MENINGITE BACTERIANA EM IDOSOS E A SUA RELAÇÃO COM OS SINTOMAS CLÍNICOS NO ESTADO DA PARAÍBA, NO PERÍODO ENTRE 2014-2018. FORAM NOTIFICADOS CERCA DE 257 CASOS NO ESTADO DA PARAÍBA NESTE PERÍODO, SENDO 148 (58%) RELACIONADOS AO SEXO MASCULINO E 109 (42%) AO SEXO FEMININO, SENDO A MAIOR INCIDÊNCIA NA FAIXA ETÁRIA DE 20-39 COM 53 (21%) CASOS. A EVOLUÇÃO CORRESPONDEU A 38 (15 %) ÓBITOS POR MENINGITE, E 180 (70%) CASOS DE CONVALESCÊNCIA. OS CASOS DE MENINGITE NA POPULAÇÃO IDOSA FORAM PREDOMINATES NA VARIÁVEL RAÇA (PARDA), FAIXA-ETÁRIA (60-64), CASOS MB (ACIMA DE 65 ANOS COM 100%) E MENINGITE NÃO ESPECÍFICA (MNE), SOROGRUPOS Y, X E D, E AS MICROREGIÕES JOÃO PESSOA, CAMPINA GRANDE E SOUSA. GERALMENTE A MB APRESENTANDO A PRESENÇA DE PETÉQUIAS OU SUFUSÃO HEMORRÁGICA. SUGERE-SE ENTÃO, ESTUDOS RETROSPECTIVOS POSTERIORES QUE SERVIRÃO PARA CONTRIBUIR COM OS DADOS EPIDEMIOLÓGICOS AQUI DISSERTADOS, CONSEQUENTEMENTE COM AS MEDIDAS DE CONTROLE/INTERVENÇÃO, EVITANDO O ACOMETIMENTO/AUMENTO DE REGISTROS DE NOVOS CASOS E CASOS NOTIFICADOS, INCLUSIVE DE INDIVÍDUOS IDOSOS.