AS PESQUISAS SOBRE ENVELHECIMENTO APONTAM UM AUMENTO CONSIDERÁVEL DA POPULAÇÃO IDOSA NAS PRÓXIMAS DÉCADAS E DE MODO CONSEQUENTE CRESCE TAMBÉM O NÚMERO DE DOENÇAS ASSOCIADAS AO ENVELHECIMENTO. NO PROCESSO DO ENVELHECIMENTO PERCEBE-SE QUE HÁ UMA DIMINUIÇÃO NA ACUIDADE VISUAL, NO DECLÍNIO DE ALGUMAS ATIVIDADES INTELECTUAIS, NA ATENÇÃO DENTRE OUTRAS. SABE-SE QUE A CAPACIDADE COGNITIVA DO IDOSO PODE SOFRER ALTERAÇÕES DE ACORDO COM O SEU ESTILO DE VIDA E NÍVEL DE ESCOLARIDADE. DESSA FORMA, PRETENDE-SE POR MEIO DESTE ARTIGO COMPARAR O DESEMPENHO EM TESTES DE FLUÊNCIA VERBAL EM IDOSOS ALFABETIZADOS E NÃO ALFABETIZADOS. PARA TANTO UTILIZOU-SE UMA AMOSTRA DE 31 IDOSOS. PARA ATINGIR TAIS OBJETIVOS FORAM UTILIZADOS OS SEGUINTES INSTRUMENTOS: ESCALA GERIÁTRICA DE DEPRESSÃO (GDS); QUESTIONÁRIO SOCIODEMOGRÁFICO; QUESTIONÁRIO DE ATIVIDADES FUNCIONAIS (QAF); MINI-EXAME DE ESTADO MENTAL (MEEM); TESTE DE FLUÊNCIA VERBAL (FV) E TESTE DE NOMEAÇÃO DE BOSTON. OS RESULTADOS INDICAM QUE HÁ DIFERENÇAS SIGNIFICATIVAS ENTRE OS GRUPOS, SENDO QUE O GRUPO DE MAIOR ESCOLARIDADE APRESENTOU OS MELHORES ESCORES NOS TESTES. DESTA FORMA, PODE-SE CONCLUIR QUE A ESCOLARIDADE É UM FATOR SOCIODEMOGRÁFICO QUE CONTRIBUI DE FORMA POSITIVA PARA O DESENVOLVIMENTO SAUDÁVEL E FUNCIONAL DE IDOSOS.