APROXIMADAMENTE 25% DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE CEREAIS PERDE VALOR COMERCIAL DEVIDO A CONTAMINAÇÃO POR FUNGOS QUE METABOLIZAM COMPOSTOS SECUNDÁRIOS TÓXICOS DENOMINADOS MICOTOXINAS. VARIÁVEIS CLIMÁTICAS, METODOLOGIA DE ARMAZENAMENTO E CARACTERÍSTICAS INTRÍNSECAS DOS ALIMENTOS PODEM FAVORECER A PROLIFERAÇÃO DE FUNGOS E BIOSÍNTESE DE TAIS COMPOSTOS TÓXICOS. AS MICOTOXINAS PODEM ADENTRAR NO ORGANISMO HUMANO DE FORMA DIRETA, PELA INGESTÃO DE ALIMENTOS CONTAMINADOS, OU DE FORMA INDIRETA, ATRAVÉS DO CONSUMO DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL PREVIAMENTE CONTAMINADOS PELAS TOXINAS FÚNGICAS. DADOS DA EPIDEMIOLOGIA CLÍNICA APONTAM HAVER ASSOCIAÇÃO ENTRE O CONSUMO DE ALIMENTOS CONTAMINADOS POR MICOTOXINAS E OCORRÊNCIA DE CARCINOGENICIDADE, HEPATOTOXICIDADE, MUTAGENICIDADE E INTOXICAÇÕES AGUDAS OU CRÔNICAS, PRINCIPALMENTE RELACIONADOS ÀS CRIANÇAS, GRÁVIDAS, IMUNODEPRIMIDOS E IDOSOS. DIANTE DA IMPORTÂNCIA, BUSCOU-SE DELINEAR AS PRINCIPAIS ELUCIDAÇÕES CORRELATAS À INGESTÃO DE ALIMENTOS CONTAMINADOS POR MICOTOXINAS E POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE DOS IDOSOS. PARA ISSO, EFETUARAM-SE CONSULTAS A BANCOS DE DADOS EPIDEMIOLÓGICOS E ACADÊMICOS COMO SCIELO, LILACS, NCBI, PUBMED E DATASUS. OS DESCRITORES UTILIZADOS FORAM "ENVELHECIMENTO", "IDOSO", “MICOTOXINAS”, “DOENÇA TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS”, “PERIGOS QUÍMICOS NOS ALIMENTOS”, “INTOXICAÇÃO ALIMENTAR” E "DOENÇAS CRÔNICAS”. AS EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS INDICAM ASSOCIAÇÕES ENTRE A INTOXICAÇÃO PROLONGADA POR MICOTOXINAS E DESORDENS NAS FUNÇÕES RENAIS E HEPÁTICAS, PODENDO CULMINAR EM CÂNCER. OS IDOSOS SÃO ESPECIALMENTE MAIS PREJUDICADOS COM CONSUMO PROLONGADO DE ALIMENTOS CONTAMINADOS PELAS MICOTOXINAS, DEVIDO À ACUMULAÇÃO DAS TOXINAS FÚNGICAS, INGESTÃO HABITUAL DE MEDICAMENTOS E DIMINUIÇÃO DAS FUNÇÕES IMUNOLÓGICAS. CONTUDO, FAZ-SE NECESSÁRIO O DESENVOLVIMENTO DE ESTUDOS DE LONGO PRAZO QUE POSSIBILITEM UM MELHOR SOBRE OS DANOS QUE AS MICOTOXICAS PODEM CAUSAR AOS IDOSOS.