APESAR DE ESTUDOS INDICAREM QUE O DESLOCAMENTO ATIVO (DA) TEM O POTENCIAL DE DIMINUIR OS RISCOS DE DOENÇAS CRÔNICAS (DC), A ASSOCIAÇÃO ENTRE DA E A PRESENÇA DE DC EM IDOSOS BRASILEIROS AINDA É POUCO CONHECIDA. PORTANTO, O OBJETIVO DESTE ESTUDO É ANALISAR A ASSOCIAÇÃO ENTRE O DA E A FREQUÊNCIA DE DC EM IDOSOS (≥60 ANOS) RESIDENTES EM ÁREA DE COBERTURA DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE RECIFE. O ESTUDO TEVE UM DESENHO TRANSVERSAL, PARTE DO PROJETO DE PESQUISA EUGERON. A VARIÁVEL INDEPENDENTE UTILIZADA FOI O DA (CAMINHAR/PEDALAR), DISCRETIZADA EM DUAS CATEGORIAS (0= MENOS QUE 10 MIN/SEM DE DA; 1= DA IGUAL OU SUPERIOR A 10 MIN/SEM). A VARIÁVEL DEPENDENTE FOI A PRESENÇA DE DC, CATEGORIZADA EM AUSÊNCIA DE MULTICOMORBIDADE (≤1 DC) OU PRESENÇA DE MULTICOMORBIDADE (≥2 DC). AS ASSOCIAÇÕES FORAM TESTADAS PELA REGRESSÃO LOGÍSTICA BINÁRIA. HOUVE UMA ASSOCIAÇÃO ESTATISTICAMENTE SIGNIFICATIVA INDICANDO QUE REALIZAR MENOS DE 10 MINUTOS DE DA REPRESENTA CHANCE DUAS VEZES SUPERIOR DE TER ≥2 DC NAS MULHERES EM COMPARAÇÃO ÀQUELAS QUE REALIZAVAM 10 MINUTOS OU MAIS DE DA (OR: 2,00; IC95%: 1,08-3,70). NENHUMA ASSOCIAÇÃO FOI OBSERVADA ENTRE DA E PRESENÇA DE DC NOS HOMENS (OR: 0,627; IC95%: 0,20-1,95). EM CONCLUSÃO, OS ACHADOS DO PRESENTE ESTUDO SUGEREM QUE MAIORES NÍVEIS DE DA ESTÃO ASSOCIADOS A UMA MENOR CHANCE DE APRESENTAR DUAS OU MAIS DC NAS MULHERES, MAS NÃO NOS HOMENS IDOSOS.