INTRODUÇÃO: AS COMORBIDADES RELATIVAS ÀS LIMITAÇÕES FUNCIONAIS DO PÚBLICO IDOSO TEM SE MOSTRADO FORTEMENTE RELACIONADAS AOS DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS, ENVOLVENDO ASPECTOS DA INTERAÇÃO SOCIAL, FAMILIAR, BEM COMO FÍSICOS DESSES INDIVÍDUOS. OBJETIVO: VERIFICAR A RELAÇÃO DA FUNCIONALIDADE COM A DEPRESSÃO EM IDOSOS DO BRASIL E PORTUGAL. METODOLOGIA: ESTUDO DO TIPO ANALÍTICO, COMPARATIVO TRANSVERSAL, DE ABORDAGEM QUANTITATIVA, REALIZADO COM 110 IDOSOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DE DOIS MUNICÍPIOS DO BRASILEIROS, E 50 DE UMA CIDADE PORTUGUESA. FORAM UTILIZADOS INSTRUMENTOS PARA CARACTERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA, O MINI EXAME DO ESTADO MENTAL (MEEM), PRISMA 7, ESCALAS DE FUNCIONALIDADE DE BARTHEL E LAWTON, E ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA (GDS-30). RESULTADOS: OS IDOSOS SÃO, NA MAIORIA, DO SEXO FEMININO, ENTRE OS 60 E 80 ANOS E MORAM SOZINHOS. NO BRASIL E EM PORTUGAL PREDOMINAM OS QUE APRESENTAM MAIOR FRAGILIDADE OU O RISCO DE FRAGILIDADE E NÃO SÃO DEPRESSIVOS, 55,5% E 82%, RESPECTIVAMENTE. E NO GERAL, OS BRASILEIROS APRESENTAM MAIORES ÍNDICES DEPRESSIVOS RELACIONADO A BOA AVALIAÇÃO, E NOS PORTUGUESES HÁ O RISCO OU FRAGILIDADE, COM AUSÊNCIA DA DEPRESSÃO. NO CASO DAS ATIVIDADES BÁSICAS E INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA, OS IDOSOS BRASILEIROS MOSTRARAM-SE, PRINCIPALMENTE, INDEPENDENTES E COM SINTOMAS DEPRESSIVOS (37,3% E 37,2%) E OS PORTUGUESES INDEPENDENTES E COM AUSÊNCIA DA DEPRESSÃO (46% E 60%). CONSIDERAÇÕES FINAIS: CONCLUI-SE QUE, COMPARADOS COM OS IDOSOS BRASILEIROS, OS PORTUGUESES OBTIVERAM MELHORES RESULTADOS, POR SE MOSTRAREM MAIS INDEPENDENTES E COM POUCOS CASOS DE SINTOMAS ASSOCIADOS À DEPRESSÃO.