Artigo Anais do XI Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVII Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

EFEITO DE PROGRAMAS DE PROMOÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA NO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM IDOSAS FISICAMENTE INDEPENDENTES

Palavra-chaves: ESTILO DE VIDA SEDENTÁRIO, ATIVIDADE MOTORA, EDUCAÇÃO EM SAÚDE, DANÇA, DANÇA Painel/Pôster AT 03: Saúde e reabilitação
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Publicado em 19 de junho de 2019

Resumo

IDOSOS FISICAMENTE ATIVOS TÊM MAIOR EXPECTATIVA DE VIDA, MANTÊM-SE INDEPENDENTES E AUTÔNOMOS POR MAIS TEMPO, ENVELHECEM MAIS SAUDÁVEIS E COM MAIOR DIGNIDADE. VISANDO O BEM-ESTAR DA POPULAÇÃO IDOSA E A REDUÇÃO DOS CUSTOS PARA O SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE, SÃO OFERECIDOS PROGRAMAS DE ATIVIDADE FÍSICA (AF). ASSIM, O OBJETIVO DESTE ESTUDO FOI ANALISAR O EFEITO DOS PROGRAMAS VIDA ATIVA MELHORANDO A SAÚDE (VAMOS) E DANÇA DE SALÃO (DS) EM RELAÇÃO AO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E NÍVEL DE AF EM IDOSAS FISICAMENTE INDEPENDENTES. PARTICIPARAM DO ESTUDO 41 IDOSAS (71,51 ± 7,61 ANOS), QUE RELATARAM NÃO PARTICIPAR DE PROGRAMAS ESTRUTURADOS DE AF TRÊS MESES ANTERIORES A AVALIAÇÃO, QUE APRESENTARAM FREQUÊNCIA ≥75% NAS INTERVENÇÕES E TIVERAM DADOS VÁLIDOS DE ACELEROMETRIA EM AMBOS MOMENTOS DO ESTUDO (PRÉ E PÓS-INTERVENÇÃO). SENDO 21 IDOSAS PARTICIPANTES DO GRUPO VAMOS E 20 DO GRUPO DS. AMBOS OS GRUPOS TIVERAM 12 SEMANAS DE INTERVENÇÃO, SENDO QUE AS IDOSAS DO GRUPO VAMOS TIVEREM ENCONTROS UMA VEZ/SEMANA, 90 MINUTOS/ENCONTRO, E AS DE DS TIVERAM TRÊS SESSÕES/SEMANA, 60 MINUTOS/SESSÃO. PARA AVALIAR O COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E A AF UTILIZOU-SE O ACELERÔMETRO (GT3X, ACTIGRAPH). PARA VERIFICAR O EFEITO DOS PROGRAMAS NO TEMPO DESPENDIDO PELAS IDOSAS EM COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO, AF LEVE E AF MODERADA/VIGOROSA (AFMV) (MINUTOS/DIA) REALIZOU-SE ANÁLISE DE VARIÂNCIA (ANOVA) TWO-WAY PARA MEDIDAS REPETIDAS. PARA VERIFICAR A INDEPENDÊNCIA DOS PROGRAMAS E DAS QUANTIDADES DE MINUTOS/SEMANA E O PERCENTUAL DE IDOSAS QUE REDUZIRAM OU AUMENTARAM OS MINUTOS/DIÁRIOS DE AFMV UTILIZOU-SE O TESTE QUI-QUADRADO DE PEARSON, SENDO REALIZADO A CORREÇÃO PELO TESTE DE MONTE CARLO. O NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA ADOTADO FOI DE 5%. NÃO FOI IDENTIFICADO NENHUM EFEITO ISOLADO ENTRE GRUPO, MOMENTO OU INTERAÇÃO GRUPO VS. MOMENTO (P>0,05) PARA O COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO, AF LEVE E AFMV, O QUE INDICA QUE OS GRUPOS SUBMETIDOS AS INTERVENÇÕES NÃO SE DIFERIRAM ENTRE SI AO LONGO DO TEMPO. AO REALIZAR A ANÁLISE ESTRATIFICADA DE MINUTOS POR SEMANA DE AFMV EM QUATRO SUBDIVISÕES: 1) ATÉ 89 MINUTOS POR SEMANA; 2) 90 A 149 MINUTOS POR SEMANA; 3) 150 A 300 MINUTOS POR SEMANA E 4) MAIS QUE 301 MINUTOS POR SEMANA, VERIFICAMOS QUE A MAIORIA DAS IDOSAS 61% (VAMOS= 86% E DS= 75%) JÁ REALIZAVAM MAIS QUE 150 MINUTOS POR SEMANA DE AFMV. AO REALIZAR A ANÁLISE DE DEPENDÊNCIA ENTRE OS GRUPOS E AS SUBDIVISÕES EM MINUTOS POR SEMANA DE AFMV OBSERVAMOS QUE NÃO HOUVE DEPENDÊNCIA NESTES NOS MOMENTOS PRÉ (P= 0,44) E PÓS (P= 0,59). AO ANALISAR AS IDOSAS QUE REDUZIRAM OU AUMENTARAM OS MINUTOS/DIA DE AFMV, DE ACORDO COM O DELTA DOS MOMENTOS PÓS VS. PRÉ, EM AMBOS OS GRUPOS, VERIFICAMOS QUE 60,98% DAS IDOSAS AUMENTARAM, SENDO 56% DO GRUPO VAMOS E 44% DO GRUPO DS. CONCLUI-SE QUE OS PROGRAMAS DE PROMOÇÃO DA AF AVALIADOS NÃO FORAM CAPAZES DE REDUZIR SIGNIFICATIVAMENTE O COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E AUMENTAR O TEMPO DIÁRIO DESPENDIDO EM AF, POSSIVELMENTE, PELO FATO DAS IDOSAS JÁ POSSUÍREM UM ESTILO DE VIDA ATIVO ANTES DE INICIALIZAR AS INTERVENÇÕES.

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