O processo de treinamento resulta na carga interna de treino. Tal processo É dependente das caracterÍsticas individuais dos praticantes e carga externa de treino, tanto em sua qualidade e quantidade quanto na sua organizaÇÃo. A carga interna de treino, constantemente, vem sendo mensurada atravÉs de escalas subjetivas para poder entender as respostas individuais diante de um estÍmulo imposto, seja por sessÃo de treino ou propriamente a competiÇÃo. A literatura ainda carece de informaÇÕes sobre o estado de recuperaÇÃo de nadadores recreacionais para poder verificar o efeito do processo de treino nesses praticantes. O objetivo do estudo serÁ verificar o efeito da carga interna de treino, atravÉs de escalas subjetivas durante e apÓs competiÇÃo. A escala de saÚde foi utilizada para poder verificar o estado de recuperaÇÃo de 7 nadadores (39,14 ± 8,21 anos, 1,69 ± 0,03 m, 65,14 ± 5,58 kg) durante a competiÇÃo e 3 dias consecutivos apÓs a competiÇÃo. A escala de saÚde É composta pelas variÁveis de fadiga, qualidade do sono, dores musculares, nÍvel de estresse, humor. Cada variÁvel contÉm um escore de 1 a 5, sendo valores prÓximos de 1 representando alteraÇÃo na variÁvel, e valores prÓximo de 5 representa um estado de equilÍbrio adequado da variÁvel. O escore geral da escala É obtido atravÉs da soma das variÁveis, sendo 5 o menor valor e 25 o maior valor. A carga interna de treino foi obtida pela percepÇÃo subjetiva de esforÇo (PSE), atravÉs de uma escala numÉrica, multiplicada pelo tempo total da prova. A normalidade dos dados foi verificada atravÉs do teste de Kolmogorov-Smirnov. O Coeficiente de CorrelaÇÃo de Pearson foi utilizado para avaliar a relaÇÃo entre as variÁveis da carga interna de treino e escala de saÚde, sendo interpretado pelos limiares trivial ( 0,9). A magnitude de mudanÇa foi examinada utilizando a diferenÇa padronizada, baseada nas unidades de Cohen d (d). Os resultados de d foram qualitativamente interpretados usando os seguintes limiares trivial (4,0). A carga interna de treino apresenta correlaÇÃo moderada mas nÃo significativa com a escala de saÚde 1 dia pÓs prova (r= 0,45; p>0,05) e 2 dias pÓs prova (r= 0,47; p >0,05) e correlaÇÃo grande e nÃo significativa com a 3° dia pÓs prova (r= -0,65; p >0,05). Foi observado tamanho de efeito pequeno (d= 0,44), moderado (d= 1,10) e grande (d= 1,32), respectivamente, para o 1°, 2° e 3° dia pÓs competiÇÃo. Os dados do presente estudo sugerem que o estado de saÚde dos nadadores recreacionais tende a aumentar apÓs o perÍodo de competiÇÃo. Esse fenÔmeno ocorre devido a diminuiÇÃo das dores musculares e diminuiÇÃo do estresse induzido pela competiÇÃo.