Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

O USO DE MATERIAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA MATEMÁTICA

"2018-12-03 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 52448
    "edicao_id" => 104
    "trabalho_id" => 2739
    "inscrito_id" => 55878
    "titulo" => "O USO DE MATERIAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA MATEMÁTICA"
    "resumo" => " O USO DE MATERIAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA MATEMÁTICA Bruno Leandro Freitas de Carvalho / brunnol@oi.com.br / IFAL Igor Carlos Alvim de Almeida / igor.almeida91@hotmail.com / IFAL Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes. Resumo Esta pesquisa buscou analisar a importância do uso dos materiais manipuláveis no Laboratório de Ensino de Matemática como apoio a base teórica dos assuntos que envolvem Geometria. A utilização destes materiais normalmente traz uma expectativa aos professores de minimização das dificuldades de ensino de alguns assuntos. Serrazina apud Passos (2006, p.78) define materiais manipuláveis como "objetos ou coisas que o aluno é capaz de sentir, tocar, manipular e movimentar. Podem ser objetos reais com aplicação no dia a dia ou podem ser objetos que são usados para representar uma ideia". Os materiais manipuláveis são caracterizados pelo envolvimento palpável, ou seja, físico, dos alunos numa situação de aprendizagem concreta. Fundamentação Teórica: Materiais manipuláveis podem ser definidos como "objetos ou coisas que o aluno é capaz de sentir, tocar, manipular e movimentar. Podem ser objetos reais que têm aplicação no dia-a-dia ou podem ser objetos que são usados para representar uma idéia". Passos (2006, p.78), reitera a utilização de materiais didáticos no ensino da matemática, enfatizando que deve haver um cuidado especial, quando se pretende fazer uso desse recurso, e que, nesse aspecto o professor tem um papel fundamental. Os recursos didáticos nas aulas de matemática envolvem uma diversidade de elementos utilizados principalmente como suporte experimental na organização do processo de ensino e aprendizagem. Entretanto, considero que esses materiais devem servir como mediadores para facilitar a relação professor/aluno/conhecimento no momento em que um saber está sendo construído. (PASSOS, 2012, p. 78). Segundo Passos (2006, p.79), Matos e Serrazina ressaltam que existem fortes evidências, realçadas por investigações, que permitem afirmar que ambientes onde se faz uso de materiais manipuláveis favorecem a aprendizagem e desenvolvem nos alunos atitudes mais positivas. O professor as vezes não seleciona os materiais para as aulas no Laboratório de Ensino de Matemática, de uma forma eficaz. Ele pode utilizar algum material manipulável em que o aluno não faça relação dessa experiência com a disciplina. Qualquer material pode servir para apresentar situações nas quais os alunos enfrentam relações entre os objetos que poderão fazê-los refletir, conjecturar, formular soluções, fazer novas perguntas, descobrir estruturas. Entretanto, os conceitos matemáticos que eles devem construir, com a ajuda do professor, não estão em nenhum dos materiais de forma que possam ser abstraídos deles empiricamente. Os conceitos serão formados pela ação interiorizada do aluno, pelo significado eu dão às suas ações, às formulações que enunciam, às verificações que realizam. (PASSOS, 2006, p.81). Outro ponto importante se refere à forma de utilização dos materiais. Os materiais embora sendo do cotidiano dos alunos e bastante utilizado no laboratório de ensino de matemática pelo professor, deve ser manipulado também pelos alunos, interpretando todas as suas características, resolvendo problemas e formulando outros. Um material didático pode ser considerado bom quando apresenta aplicabilidade para formar uma grande quantidade de ideias matemáticas. Passos (2012) cita o material dourado como exemplo, que se trata de um material de base dez, criado por Maria Montessori, que pode ser utilizado para trabalhar vários conceitos, introduzindo o sistema decimal, operações aritméticas, frações e decimais, podendo até ser utilizado para representar expressões algébricas. Essa diversidade de aplicações permite ao aluno estabelecer conexões entre conceitos à manipulação do material. Reys definiu alguns critérios para selecionar bons materiais manipuláveis, os quais poderão ser discutidos durante a formação de professores: os materiais devem proporcionar uma verdadeira personificação do conceito matemático ou das ideias a serem exploradas; os materiais devem representar claramente o conceito matemático; os materiais devem ser motivadores; os materiais, se possível, devem ser apropriados para usar quer em diferentes anos de escolaridade, quer em diferentes níveis de formação de conceitos; os materiais devem proporcionar uma base para abstração; os materiais devem proporcionar manipulação individual. (MATOS & SERRAZINA apud PASSOS, 2006, p.88). Metodologia: Este trabalho se configura e se caracteriza como uma pesquisa de natureza qualitativa, instituída em torno de discussões e de pressuposições teóricas que buscam analisar o uso do material no laboratório de ensino de matemática. A materialização das concepções teóricas se caracterizou na análise do corpus constituído pelo quarto capítulo do livro O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores, coleção Formação de Professores, da Editora Autores Associados, 2012, da autoria de Sérgio Lorenzato que reuniu diversos artigos acerca do assunto. O artigo abordado para este estudo foi o da Professora Carmem Lúcia Brancaglion Passos. O procedimento metodológico teve seu início com a análise dos elementos obtidos a partir da pesquisa bibliográfica. Depois desse processo, houve o diálogo entre a literatura acumulada e as informações adquiridas por meio da observação do material selecionado, com vistas a análises abarcantes. Por fim, depois das discussões, vieram as considerações finais. Discussão: Inicialmente, foi realizado a escolha do livro considerando o autor do artigo, o assunto ao qual se destina, o ano de publicação e a edição. O livro escolhido é de autoria de Sergio Lorenzato que reuniu diversos artigos de autores renomados que trata do Laboratório de Ensino de Matemática. O segundo passo foi analisar de forma geral os artigos elencados no livro, identificando a aplicabilidade do uso de materiais como forma de apoio ao ensino de assuntos da matemática, tais como, Geometria Espacial, Geometria Euclidiana Plana, Álgebra. Pode se perceber que, a abordagem dos assuntos utilizando bons materiais que possibilitem uma relação do material ao objeto de estudo, apresenta de forma dinâmica as formas geométricas bem como suas características. Isso possibilita ao aluno novas descobertas e o interesse pelo conteúdo. É muito mais fácil aprender as fórmulas de um cubo observando e manipulando a figura do que decorando no quadro ou no livro os cálculos de suas dimensões. Considerações Finais: A partir da análise do livro o Laboratório de Ensino de Matemática na Formação dos Professores, foi possível verificar a importância do uso de materiais no ensino de matemática, abordando diversos conteúdos práticos, que servem de auxílio aos assuntos teóricos. Essa análise deve servir para a utilização adequada do material no laboratório de ensino de matemática, e a forma como ele deve ser trabalhado. Desde sua escolha até a manipulação do material que deve ser feito em parceria professor-aluno e não somente pelo professor. Palavras-chave: materiais, ensino, matemática, aprendizagem. Referências: LORENZATO, S. O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. Campinas, SP. Autores Associados, 2006. MATOS, J. M., SERRAZINA, M. de L. Didática da matemática. Lisboa, Universidade Aberta, 1996. PASSOS, C. L B. Representações, interpretações e prática pedagógica: a geometria na sala de aula. 348f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Unicamp, Campinas, 2000. "
    "modalidade" => null
    "area_tematica" => null
    "palavra_chave" => null
    "idioma" => null
    "arquivo" => "443-55878-30112018-222700.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:46"
    "updated_at" => "2020-08-11 17:29:58"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "BRUNO LEANDRO FREITAS DE CARVALHO"
    "autor_nome_curto" => "BRUNO"
    "autor_email" => null
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => null
    "edicao_url" => "anais-vii-enalic"
    "edicao_nome" => "Anais VII ENALIC"
    "edicao_evento" => "VII Encontro Nacional das Licenciaturas"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/enalic/2018"
    "edicao_logo" => "5e49f810852b5_16022020231856.png"
    "edicao_capa" => "5e49f81084a9f_16022020231856.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-03 23:00:00"
    "publicacao_id" => 57
    "publicacao_nome" => "Revista ENALIC"
    "publicacao_codigo" => "2526-3234"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 52448
    "edicao_id" => 104
    "trabalho_id" => 2739
    "inscrito_id" => 55878
    "titulo" => "O USO DE MATERIAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA MATEMÁTICA"
    "resumo" => " O USO DE MATERIAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA MATEMÁTICA Bruno Leandro Freitas de Carvalho / brunnol@oi.com.br / IFAL Igor Carlos Alvim de Almeida / igor.almeida91@hotmail.com / IFAL Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes. Resumo Esta pesquisa buscou analisar a importância do uso dos materiais manipuláveis no Laboratório de Ensino de Matemática como apoio a base teórica dos assuntos que envolvem Geometria. A utilização destes materiais normalmente traz uma expectativa aos professores de minimização das dificuldades de ensino de alguns assuntos. Serrazina apud Passos (2006, p.78) define materiais manipuláveis como "objetos ou coisas que o aluno é capaz de sentir, tocar, manipular e movimentar. Podem ser objetos reais com aplicação no dia a dia ou podem ser objetos que são usados para representar uma ideia". Os materiais manipuláveis são caracterizados pelo envolvimento palpável, ou seja, físico, dos alunos numa situação de aprendizagem concreta. Fundamentação Teórica: Materiais manipuláveis podem ser definidos como "objetos ou coisas que o aluno é capaz de sentir, tocar, manipular e movimentar. Podem ser objetos reais que têm aplicação no dia-a-dia ou podem ser objetos que são usados para representar uma idéia". Passos (2006, p.78), reitera a utilização de materiais didáticos no ensino da matemática, enfatizando que deve haver um cuidado especial, quando se pretende fazer uso desse recurso, e que, nesse aspecto o professor tem um papel fundamental. Os recursos didáticos nas aulas de matemática envolvem uma diversidade de elementos utilizados principalmente como suporte experimental na organização do processo de ensino e aprendizagem. Entretanto, considero que esses materiais devem servir como mediadores para facilitar a relação professor/aluno/conhecimento no momento em que um saber está sendo construído. (PASSOS, 2012, p. 78). Segundo Passos (2006, p.79), Matos e Serrazina ressaltam que existem fortes evidências, realçadas por investigações, que permitem afirmar que ambientes onde se faz uso de materiais manipuláveis favorecem a aprendizagem e desenvolvem nos alunos atitudes mais positivas. O professor as vezes não seleciona os materiais para as aulas no Laboratório de Ensino de Matemática, de uma forma eficaz. Ele pode utilizar algum material manipulável em que o aluno não faça relação dessa experiência com a disciplina. Qualquer material pode servir para apresentar situações nas quais os alunos enfrentam relações entre os objetos que poderão fazê-los refletir, conjecturar, formular soluções, fazer novas perguntas, descobrir estruturas. Entretanto, os conceitos matemáticos que eles devem construir, com a ajuda do professor, não estão em nenhum dos materiais de forma que possam ser abstraídos deles empiricamente. Os conceitos serão formados pela ação interiorizada do aluno, pelo significado eu dão às suas ações, às formulações que enunciam, às verificações que realizam. (PASSOS, 2006, p.81). Outro ponto importante se refere à forma de utilização dos materiais. Os materiais embora sendo do cotidiano dos alunos e bastante utilizado no laboratório de ensino de matemática pelo professor, deve ser manipulado também pelos alunos, interpretando todas as suas características, resolvendo problemas e formulando outros. Um material didático pode ser considerado bom quando apresenta aplicabilidade para formar uma grande quantidade de ideias matemáticas. Passos (2012) cita o material dourado como exemplo, que se trata de um material de base dez, criado por Maria Montessori, que pode ser utilizado para trabalhar vários conceitos, introduzindo o sistema decimal, operações aritméticas, frações e decimais, podendo até ser utilizado para representar expressões algébricas. Essa diversidade de aplicações permite ao aluno estabelecer conexões entre conceitos à manipulação do material. Reys definiu alguns critérios para selecionar bons materiais manipuláveis, os quais poderão ser discutidos durante a formação de professores: os materiais devem proporcionar uma verdadeira personificação do conceito matemático ou das ideias a serem exploradas; os materiais devem representar claramente o conceito matemático; os materiais devem ser motivadores; os materiais, se possível, devem ser apropriados para usar quer em diferentes anos de escolaridade, quer em diferentes níveis de formação de conceitos; os materiais devem proporcionar uma base para abstração; os materiais devem proporcionar manipulação individual. (MATOS & SERRAZINA apud PASSOS, 2006, p.88). Metodologia: Este trabalho se configura e se caracteriza como uma pesquisa de natureza qualitativa, instituída em torno de discussões e de pressuposições teóricas que buscam analisar o uso do material no laboratório de ensino de matemática. A materialização das concepções teóricas se caracterizou na análise do corpus constituído pelo quarto capítulo do livro O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores, coleção Formação de Professores, da Editora Autores Associados, 2012, da autoria de Sérgio Lorenzato que reuniu diversos artigos acerca do assunto. O artigo abordado para este estudo foi o da Professora Carmem Lúcia Brancaglion Passos. O procedimento metodológico teve seu início com a análise dos elementos obtidos a partir da pesquisa bibliográfica. Depois desse processo, houve o diálogo entre a literatura acumulada e as informações adquiridas por meio da observação do material selecionado, com vistas a análises abarcantes. Por fim, depois das discussões, vieram as considerações finais. Discussão: Inicialmente, foi realizado a escolha do livro considerando o autor do artigo, o assunto ao qual se destina, o ano de publicação e a edição. O livro escolhido é de autoria de Sergio Lorenzato que reuniu diversos artigos de autores renomados que trata do Laboratório de Ensino de Matemática. O segundo passo foi analisar de forma geral os artigos elencados no livro, identificando a aplicabilidade do uso de materiais como forma de apoio ao ensino de assuntos da matemática, tais como, Geometria Espacial, Geometria Euclidiana Plana, Álgebra. Pode se perceber que, a abordagem dos assuntos utilizando bons materiais que possibilitem uma relação do material ao objeto de estudo, apresenta de forma dinâmica as formas geométricas bem como suas características. Isso possibilita ao aluno novas descobertas e o interesse pelo conteúdo. É muito mais fácil aprender as fórmulas de um cubo observando e manipulando a figura do que decorando no quadro ou no livro os cálculos de suas dimensões. Considerações Finais: A partir da análise do livro o Laboratório de Ensino de Matemática na Formação dos Professores, foi possível verificar a importância do uso de materiais no ensino de matemática, abordando diversos conteúdos práticos, que servem de auxílio aos assuntos teóricos. Essa análise deve servir para a utilização adequada do material no laboratório de ensino de matemática, e a forma como ele deve ser trabalhado. Desde sua escolha até a manipulação do material que deve ser feito em parceria professor-aluno e não somente pelo professor. Palavras-chave: materiais, ensino, matemática, aprendizagem. Referências: LORENZATO, S. O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. Campinas, SP. Autores Associados, 2006. MATOS, J. M., SERRAZINA, M. de L. Didática da matemática. Lisboa, Universidade Aberta, 1996. PASSOS, C. L B. Representações, interpretações e prática pedagógica: a geometria na sala de aula. 348f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Unicamp, Campinas, 2000. "
    "modalidade" => null
    "area_tematica" => null
    "palavra_chave" => null
    "idioma" => null
    "arquivo" => "443-55878-30112018-222700.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:46"
    "updated_at" => "2020-08-11 17:29:58"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "BRUNO LEANDRO FREITAS DE CARVALHO"
    "autor_nome_curto" => "BRUNO"
    "autor_email" => null
    "autor_ies" => null
    "autor_imagem" => null
    "edicao_url" => "anais-vii-enalic"
    "edicao_nome" => "Anais VII ENALIC"
    "edicao_evento" => "VII Encontro Nacional das Licenciaturas"
    "edicao_ano" => 2018
    "edicao_pasta" => "anais/enalic/2018"
    "edicao_logo" => "5e49f810852b5_16022020231856.png"
    "edicao_capa" => "5e49f81084a9f_16022020231856.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2018-12-03 23:00:00"
    "publicacao_id" => 57
    "publicacao_nome" => "Revista ENALIC"
    "publicacao_codigo" => "2526-3234"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

O USO DE MATERIAIS COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA MATEMÁTICA Bruno Leandro Freitas de Carvalho / brunnol@oi.com.br / IFAL Igor Carlos Alvim de Almeida / igor.almeida91@hotmail.com / IFAL Eixo Temático: Processos de Ensino e aprendizagem - com ênfase na inovação tecnológica, metodológica e práticas docentes. Resumo Esta pesquisa buscou analisar a importância do uso dos materiais manipuláveis no Laboratório de Ensino de Matemática como apoio a base teórica dos assuntos que envolvem Geometria. A utilização destes materiais normalmente traz uma expectativa aos professores de minimização das dificuldades de ensino de alguns assuntos. Serrazina apud Passos (2006, p.78) define materiais manipuláveis como "objetos ou coisas que o aluno é capaz de sentir, tocar, manipular e movimentar. Podem ser objetos reais com aplicação no dia a dia ou podem ser objetos que são usados para representar uma ideia". Os materiais manipuláveis são caracterizados pelo envolvimento palpável, ou seja, físico, dos alunos numa situação de aprendizagem concreta. Fundamentação Teórica: Materiais manipuláveis podem ser definidos como "objetos ou coisas que o aluno é capaz de sentir, tocar, manipular e movimentar. Podem ser objetos reais que têm aplicação no dia-a-dia ou podem ser objetos que são usados para representar uma idéia". Passos (2006, p.78), reitera a utilização de materiais didáticos no ensino da matemática, enfatizando que deve haver um cuidado especial, quando se pretende fazer uso desse recurso, e que, nesse aspecto o professor tem um papel fundamental. Os recursos didáticos nas aulas de matemática envolvem uma diversidade de elementos utilizados principalmente como suporte experimental na organização do processo de ensino e aprendizagem. Entretanto, considero que esses materiais devem servir como mediadores para facilitar a relação professor/aluno/conhecimento no momento em que um saber está sendo construído. (PASSOS, 2012, p. 78). Segundo Passos (2006, p.79), Matos e Serrazina ressaltam que existem fortes evidências, realçadas por investigações, que permitem afirmar que ambientes onde se faz uso de materiais manipuláveis favorecem a aprendizagem e desenvolvem nos alunos atitudes mais positivas. O professor as vezes não seleciona os materiais para as aulas no Laboratório de Ensino de Matemática, de uma forma eficaz. Ele pode utilizar algum material manipulável em que o aluno não faça relação dessa experiência com a disciplina. Qualquer material pode servir para apresentar situações nas quais os alunos enfrentam relações entre os objetos que poderão fazê-los refletir, conjecturar, formular soluções, fazer novas perguntas, descobrir estruturas. Entretanto, os conceitos matemáticos que eles devem construir, com a ajuda do professor, não estão em nenhum dos materiais de forma que possam ser abstraídos deles empiricamente. Os conceitos serão formados pela ação interiorizada do aluno, pelo significado eu dão às suas ações, às formulações que enunciam, às verificações que realizam. (PASSOS, 2006, p.81). Outro ponto importante se refere à forma de utilização dos materiais. Os materiais embora sendo do cotidiano dos alunos e bastante utilizado no laboratório de ensino de matemática pelo professor, deve ser manipulado também pelos alunos, interpretando todas as suas características, resolvendo problemas e formulando outros. Um material didático pode ser considerado bom quando apresenta aplicabilidade para formar uma grande quantidade de ideias matemáticas. Passos (2012) cita o material dourado como exemplo, que se trata de um material de base dez, criado por Maria Montessori, que pode ser utilizado para trabalhar vários conceitos, introduzindo o sistema decimal, operações aritméticas, frações e decimais, podendo até ser utilizado para representar expressões algébricas. Essa diversidade de aplicações permite ao aluno estabelecer conexões entre conceitos à manipulação do material. Reys definiu alguns critérios para selecionar bons materiais manipuláveis, os quais poderão ser discutidos durante a formação de professores: os materiais devem proporcionar uma verdadeira personificação do conceito matemático ou das ideias a serem exploradas; os materiais devem representar claramente o conceito matemático; os materiais devem ser motivadores; os materiais, se possível, devem ser apropriados para usar quer em diferentes anos de escolaridade, quer em diferentes níveis de formação de conceitos; os materiais devem proporcionar uma base para abstração; os materiais devem proporcionar manipulação individual. (MATOS & SERRAZINA apud PASSOS, 2006, p.88). Metodologia: Este trabalho se configura e se caracteriza como uma pesquisa de natureza qualitativa, instituída em torno de discussões e de pressuposições teóricas que buscam analisar o uso do material no laboratório de ensino de matemática. A materialização das concepções teóricas se caracterizou na análise do corpus constituído pelo quarto capítulo do livro O Laboratório de Ensino de Matemática na Formação de Professores, coleção Formação de Professores, da Editora Autores Associados, 2012, da autoria de Sérgio Lorenzato que reuniu diversos artigos acerca do assunto. O artigo abordado para este estudo foi o da Professora Carmem Lúcia Brancaglion Passos. O procedimento metodológico teve seu início com a análise dos elementos obtidos a partir da pesquisa bibliográfica. Depois desse processo, houve o diálogo entre a literatura acumulada e as informações adquiridas por meio da observação do material selecionado, com vistas a análises abarcantes. Por fim, depois das discussões, vieram as considerações finais. Discussão: Inicialmente, foi realizado a escolha do livro considerando o autor do artigo, o assunto ao qual se destina, o ano de publicação e a edição. O livro escolhido é de autoria de Sergio Lorenzato que reuniu diversos artigos de autores renomados que trata do Laboratório de Ensino de Matemática. O segundo passo foi analisar de forma geral os artigos elencados no livro, identificando a aplicabilidade do uso de materiais como forma de apoio ao ensino de assuntos da matemática, tais como, Geometria Espacial, Geometria Euclidiana Plana, Álgebra. Pode se perceber que, a abordagem dos assuntos utilizando bons materiais que possibilitem uma relação do material ao objeto de estudo, apresenta de forma dinâmica as formas geométricas bem como suas características. Isso possibilita ao aluno novas descobertas e o interesse pelo conteúdo. É muito mais fácil aprender as fórmulas de um cubo observando e manipulando a figura do que decorando no quadro ou no livro os cálculos de suas dimensões. Considerações Finais: A partir da análise do livro o Laboratório de Ensino de Matemática na Formação dos Professores, foi possível verificar a importância do uso de materiais no ensino de matemática, abordando diversos conteúdos práticos, que servem de auxílio aos assuntos teóricos. Essa análise deve servir para a utilização adequada do material no laboratório de ensino de matemática, e a forma como ele deve ser trabalhado. Desde sua escolha até a manipulação do material que deve ser feito em parceria professor-aluno e não somente pelo professor. Palavras-chave: materiais, ensino, matemática, aprendizagem. Referências: LORENZATO, S. O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. Campinas, SP. Autores Associados, 2006. MATOS, J. M., SERRAZINA, M. de L. Didática da matemática. Lisboa, Universidade Aberta, 1996. PASSOS, C. L B. Representações, interpretações e prática pedagógica: a geometria na sala de aula. 348f. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Unicamp, Campinas, 2000.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.