Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

IMAGENS NO LIVRO DIDÁTICO: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE EMBRIOLOGIA

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Sendo assim, é relevante analisar as imagens veiculadas por tal material, pois como aponta Mayer (2001), o processo de aprendizagem se torna mais significativo a partir de mensagens compostas por palavras e imagens, do que a partir dos modos tradicionais de comunicação que envolvam apenas palavras. E neste contexto, as imagens deixam de ser decorativas e passam a ter valor cognitivo importante no processo de apropriação da linguagem da ciência (PICCININI; MARTINS, 2004). Nesta perspectiva, o objetivo deste trabalho foi analisar os tipos de imagens referentes ao conteúdo de embriologia e os recursos que facilitam a interpretação das mesmas em um LD de Biologia aprovado pelo Programa Nacional do Livro Didático - PNLD 2018. A abordagem aqui utilizada é de cunho qualitativo (BOGDAN; BIKLEN, 1994) e utilizamos como referencial teórico-metodológico as categorias propostas por López-Manjón e Postigo (2014). Tais autoras propõem quatro tipos de imagens, a citar: ilustrações (fotografia, imagem técnica e desenho), diagramas visuais (diagrama de estrutura e diagrama de processo), diagramas verbais (mapa conceitual, tabela, quadro e esquema) e representações quantitativas. No que tange a análise dos recursos que facilitam a interpretação das imagens, as autoras sustentam que a interpretação pode ser facilitada por elementos que fazem parte da própria imagem, sendo estes: componentes visuais (detalhes ampliados, cortes, perspectivas, representações distintas, presença de diferentes planos, contexto, localização, grafismos e cores), componentes verbais (legenda, referência ao caráter representacional e rótulos), além da menção explícita da imagem no texto. Foi possível identificar 59 tipos de imagens. Dentre estas, destaca-se a predominância de diagramas de processo, seguido dos diagramas de estrutura, imagens técnicas, fotografias, tabelas e representações quantitativas. Imagens classificadas como "desenhos" não foram encontradas. Infere-se que tal ausência se deve ao fato de considerar usar imagens mais próximas da realidade e que atribuem um caráter pedagógico mais contextualizado, evitando, assim, problemas de interpretação ou apenas um caráter decorativo, que pode tornar secundário o seu papel educativo (LÓPEZ-MANJÓN; POSTIGO, 2014). Neste caso, é interessante utilizar imagens que se aproximem mais da realidade e que tenham um objetivo pedagógico. Quanto a isto, ressaltamos a importância da utilização de fotografias e imagens técnicas que, devido ao seu alto grau de iconicidade, podem garantir a existência do fato, instigando o aluno para, a partir da realidade própria da fotografia, ampliar sua visão sociocultural, ou ainda aproximar-se, de maneira mais fácil, de um conjunto de informações consideradas relevantes para a exploração do conteúdo (SILVA, 2008). Quanto aos recursos que facilitam a interpretação das imagens, os componentes visuais constituem-se majoritariamente de "grafismos" e "cores", recursos fundamentais para que seja compreendida uma imagem de cunho embriológico, pois a maioria apresenta estruturas ainda desconhecidas por grande parte dos alunos, sendo necessária a utilização de setas e linhas que identifiquem tais estruturas, cores que possam diferenciá-las e enfatizem elementos em destaque. No que se refere aos componentes verbais, destaca-se a utilização das legendas em todas as imagens, recurso importante para situar o leitor quanto ao conteúdo e também para fazer referência ao caráter representacional da imagem. Neste sentido, precisam ser completas, claras e concisas, para que possam garantir o entendimento, até mesmo quando o leitor não tenha lido o texto (BARRASS, 1991). Por fim, gostaríamos de destacar a menção explicita da imagem no texto. Apesar de as imagens não mencionadas serem apenas aquelas contidas nas sessões "amplie seus conhecimentos" e "ciência e cidadania", seria interessante a referenciação das mesmas, pois segundo Jotta (2005), o texto sempre deve remeter às imagens. Essas não devem ser inseridas sem uma função identificada e não devem apresentar informações não evidenciadas no texto, uma vez que imagens que não possuem sentido, ou relação com a leitura, podem dificultar a compreensão do conteúdo (CURSINHO; RAMOS, 2016). No entanto, o professor pode compensar algumas dessas lacunas, orientando o aluno no processo de interpretação das imagens, evitando que estas se tornem "áreas de descanso" e destaque sua importância como ferramenta de aprendizado (LÓPEZ-MANJÓN; POSTIGO, 2014). Identificar os tipos e os recursos que facilitam a interpretação das imagens representa apenas um passo para as pesquisas relacionadas ao conteúdo imagético do LD. Levando em consideração sua centralidade nos processos de ensino-aprendizagem, são necessários diferentes tipos de estudos que visem analisar como estas imagens estão sendo utilizadas e se os conhecimentos atrelados a elas alcançam seus objetivos. No entanto, gostaríamos de ressaltar a participação dos professores e das professoras nesse processo. É importante que ambos exerçam seu papel com autonomia e estabeleçam diferentes estratégias para a utilização do LD, identificando pontos meramente ilustrativos e informações fundamentais presentes nas imagens, superando as limitações que ainda estão presentes neste recurso e possibilitando, assim, a melhoria da aprendizagem ao aluno. É importante também que o mesmo busque outras alternativas como o uso das novas tecnologias e modelos didáticos tridimensionais que podem tornar o ensino de embriologia mais concreto e significativo, ultrapassando as páginas dos livros didáticos. Palavras-chave: Livro Didático, Recurso, Imagens, Ensino de Embriologia Referências BARRASS, R. Os cientistas precisam escrever. São Paulo, Queiroz, 1991. BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação Qualitativa em Educação. Portugal: Porto, 1994. CURSINHO, J. P. A.; RAMOS, D. A. Análise das imagens referentes ao conteúdo de bioquímica nos livros didáticos de biologia do ensino médio. Revista Desafios, v. 03, n. 02, 2016. JOTTA, L. A. C. V. Embriologia animal: uma análise dos livros didáticos de Biologia do Ensino Médio. 245 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Brasília, Faculdade de Educação, Brasília, 2005. LÓPEZ-MANJÓN, A.; POSTIGO, Y. Análisis de las imágenes del cuerpo humano en libros de texto españoles de primaria. Enseñanza de las ciencias: revista de investigación y experiencias didácticas, v. 32, n. 03, p. 551-570, 2014. MAYER, R. E. Multimedia learning. Cambridge, Cambridge Universty Press, 2001. "
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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

IMAGENS NO LIVRO DIDÁTICO: CONTRIBUIÇÕES PARA O ENSINO DE EMBRIOLOGIA Marcos Vinicius Marques da Silva/marcosilva.xvi@gmail.com/UFMA Stella Chrystine Camara dos Santos/ UFMA Eixo Temático: Processos de Ensino e Aprendizagem Resumo Impulsionados por situações adversas, grande parte dos professores brasileiros transformaram o livro didático (LD) no principal ou, até mesmo, o único instrumento a auxiliar o trabalho nas salas de aula (SILVA, 2012). Desta forma, estudar tal recurso é pertinente, a fim de estabelecer suas potencialidades e limitações. Este trabalho situa-se no contexto do Ensino de Embriologia, área de ensino que enfrenta dificuldades por envolver conceitos abstratos, complexos e de caráter microscópico, além da falta de recursos didáticos, que restringem seu ensino a aulas teóricas, tendo o LD como protagonista (PALHANO, 2014). Sendo assim, é relevante analisar as imagens veiculadas por tal material, pois como aponta Mayer (2001), o processo de aprendizagem se torna mais significativo a partir de mensagens compostas por palavras e imagens, do que a partir dos modos tradicionais de comunicação que envolvam apenas palavras. E neste contexto, as imagens deixam de ser decorativas e passam a ter valor cognitivo importante no processo de apropriação da linguagem da ciência (PICCININI; MARTINS, 2004). Nesta perspectiva, o objetivo deste trabalho foi analisar os tipos de imagens referentes ao conteúdo de embriologia e os recursos que facilitam a interpretação das mesmas em um LD de Biologia aprovado pelo Programa Nacional do Livro Didático - PNLD 2018. A abordagem aqui utilizada é de cunho qualitativo (BOGDAN; BIKLEN, 1994) e utilizamos como referencial teórico-metodológico as categorias propostas por López-Manjón e Postigo (2014). Tais autoras propõem quatro tipos de imagens, a citar: ilustrações (fotografia, imagem técnica e desenho), diagramas visuais (diagrama de estrutura e diagrama de processo), diagramas verbais (mapa conceitual, tabela, quadro e esquema) e representações quantitativas. No que tange a análise dos recursos que facilitam a interpretação das imagens, as autoras sustentam que a interpretação pode ser facilitada por elementos que fazem parte da própria imagem, sendo estes: componentes visuais (detalhes ampliados, cortes, perspectivas, representações distintas, presença de diferentes planos, contexto, localização, grafismos e cores), componentes verbais (legenda, referência ao caráter representacional e rótulos), além da menção explícita da imagem no texto. Foi possível identificar 59 tipos de imagens. Dentre estas, destaca-se a predominância de diagramas de processo, seguido dos diagramas de estrutura, imagens técnicas, fotografias, tabelas e representações quantitativas. Imagens classificadas como "desenhos" não foram encontradas. Infere-se que tal ausência se deve ao fato de considerar usar imagens mais próximas da realidade e que atribuem um caráter pedagógico mais contextualizado, evitando, assim, problemas de interpretação ou apenas um caráter decorativo, que pode tornar secundário o seu papel educativo (LÓPEZ-MANJÓN; POSTIGO, 2014). Neste caso, é interessante utilizar imagens que se aproximem mais da realidade e que tenham um objetivo pedagógico. Quanto a isto, ressaltamos a importância da utilização de fotografias e imagens técnicas que, devido ao seu alto grau de iconicidade, podem garantir a existência do fato, instigando o aluno para, a partir da realidade própria da fotografia, ampliar sua visão sociocultural, ou ainda aproximar-se, de maneira mais fácil, de um conjunto de informações consideradas relevantes para a exploração do conteúdo (SILVA, 2008). 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