Artigo Anais VII ENALIC

ANAIS de Evento

ISSN: 2526-3234

DESAFIOS E POSSIBILIDADES NO EJA: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM AULAS DE CIÊNCIAS EM UMA ESCOLA NO MUNÍCIPIO DE CABEDELO-PB.

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A composição das salas de aulas na Educação de Jovens e Adultos (EJA) geralmente é bastante heterogênea, requerendo do professor um trabalho mais minucioso no que compete ao uso de metodologias diversificadas, para atender as necessidades da turma, tornando suas aulas o mais atrativo possível, com o foco na participação e na aprendizagem dos sujeitos envolvidos, nesta perspectiva o ensino de jovens e adultos é hoje uma das políticas educacionais que mais requer do professor, habilidades não somente de ministrar aulas, mas de princípios como compreensão, empatia, amizade, solidariedade do educador para com o aluno. A EJA possui suas peculiaridades, que permitem aos educadores, o uso da bagagem trazidas nas mais diversas experiências do aluno, no trabalho, em atividades laborais e outros, para enriquecer as aulas, estreitando os laços entre os mais diversos ambientes nos quais cerceiam a vida dos mesmos e a escola. Por se tratar de uma área afim a todo ser humano, nas mais diversas etapas da vida, o ensino de ciências pelos agentes incumbidos, nestas turmas, possui o desafio de sempre está realizando links com o cotidiano dos mesmos, para que haja uma construção de saberes e estes serem solidificados na vida destes. Outros fatores bastante pertinentes quanto a dificuldade na educação de jovens e adultos, é a falta de professores, em muitos casos turmas precisam se juntar para assistir aulas de outras disciplinas que não estão naquele horário, causando uma maior exaustão daquele profissional, advindas do stress em controlar grandes quantidades de alunos. Este estudo foi realizado durante as aulas de estágio supervisionando I, que foram realizadas na Escola Municipal Rosa Figueiredo de Lima, no município de Cabedelo-PB, em turmas do ciclo IV, da modalidade Educação de Jovens e Adultos, na disciplina de Ciências. O estágio foi realizado nos meses de junho a agosto de 2018, onde foram analisadas as dificuldades enfrentadas tanto pelos educadores quanto pelos educandos em 10 aulas observadas, utilizou-se fichas caracterizando as aulas observadas, com questões abordando: tema da aula, atividades desenvolvidas, número de alunos, materiais didáticos, participação dos mesmos, (interesse, atenção, cooperação, conflitos). As aulas observadas demonstraram uma boa participação dos alunos, onde registrou-se poucos conflitos e sempre que os mesmos eram indagados sobre algo em seu cotidiano relacionados ao tema, havia participação de boa parte destes, os assuntos ministrados no decorrer das aulas foram: cadeia alimentar e bioética, a professora de ciências utilizou o livro como material didático em todas as aulas, para subsidiar a aplicação do conteúdo, respondendo as questões de revisão do capítulo e se preocupou em utilizar exemplos que os educandos vivenciam no cotidiano da cidade, ilustrando bem os conceitos abordados, em todos os momentos a educadora exerceu o papel de mediadora em sala de aula, não havendo nenhum tipo de desrespeito por nenhuma das partes, em boa parte das aulas observou-se a ausência de educandos em números consideráveis, oscilando de 27 presentes no primeiro dia da aula, até 12, no último dia em que houve o estágio supervisionado nas aulas de ciências, este dado mostra um breve retrato do quão grande e preocupante é o desestímulo destes sujeitos sociais, que sofrem com tantos obstáculos, manter estes sujeitos dentro do ambiente escolar se torna um desafio postulado tanto para professores quanto para a gestão escolar, porém não basta mantê-los dentro das quatro paredes que promovem o aprendizado, necessita-se de uma política educacional voltada para a qualidade do ensino, e isso abrange a qualidade na infraestrutura, nos recursos pedagógicos, na merenda escolar, nas metodologias aplicadas, na qualificação dos profissionais através de formações continuadas, dentre outros recursos favoráveis ao desenvolvimento da aprendizagem, todos estes fatores são ainda no Brasil uma das principais pautas levantadas por estudantes e professores de diversos cursos de licenciaturas, para uma educação de qualidade e que tenha possibilidade de manter o aluno de forma livre e prazerosa para sua transformação na sociedade. Palavras-chave: EJA, Metodologias, Políticas educacionais. Referências CARBONE, S.A.B. Dificuldades de aprendizagem na educação de jovens e adultos: Uma reflexão com alfabetizadores da EJA. 2013. 38 f. Monografia de Especialização em Educação: Métodos e Técnicas de Ensino. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2013. "
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O estágio foi realizado nos meses de junho a agosto de 2018, onde foram analisadas as dificuldades enfrentadas tanto pelos educadores quanto pelos educandos em 10 aulas observadas, utilizou-se fichas caracterizando as aulas observadas, com questões abordando: tema da aula, atividades desenvolvidas, número de alunos, materiais didáticos, participação dos mesmos, (interesse, atenção, cooperação, conflitos). 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Publicado em 03 de dezembro de 2018

Resumo

Resumo Muitos são os desafios encontrados no ensino de jovens e adultos no Brasil, problemas sociais, questões financeiras e políticas, são alguns dos percalços que contribuem para a grande evasão do público que faz uso desta modalidade de ensino, os sujeitos sociais que compõem esta comunidade, muitas vezes são forçados a adentrarem neste campo, para alcançarem seus objetivos, como um emprego para contribuir com as despesas familiares, conquistar a sua casa própria, estabelecer suas famílias, dentre outros. Além destes desafios, estudos como o de (CARBONE, 2013) comprovam que há uma certa marginalização, preconceito, vergonha e críticas que bombardeiam esta comunidade escolar, tanto no seio familiar quanto na comunidade, dificultando ainda mais a atração deste aluno ao ambiente escolar. A composição das salas de aulas na Educação de Jovens e Adultos (EJA) geralmente é bastante heterogênea, requerendo do professor um trabalho mais minucioso no que compete ao uso de metodologias diversificadas, para atender as necessidades da turma, tornando suas aulas o mais atrativo possível, com o foco na participação e na aprendizagem dos sujeitos envolvidos, nesta perspectiva o ensino de jovens e adultos é hoje uma das políticas educacionais que mais requer do professor, habilidades não somente de ministrar aulas, mas de princípios como compreensão, empatia, amizade, solidariedade do educador para com o aluno. A EJA possui suas peculiaridades, que permitem aos educadores, o uso da bagagem trazidas nas mais diversas experiências do aluno, no trabalho, em atividades laborais e outros, para enriquecer as aulas, estreitando os laços entre os mais diversos ambientes nos quais cerceiam a vida dos mesmos e a escola. Por se tratar de uma área afim a todo ser humano, nas mais diversas etapas da vida, o ensino de ciências pelos agentes incumbidos, nestas turmas, possui o desafio de sempre está realizando links com o cotidiano dos mesmos, para que haja uma construção de saberes e estes serem solidificados na vida destes. Outros fatores bastante pertinentes quanto a dificuldade na educação de jovens e adultos, é a falta de professores, em muitos casos turmas precisam se juntar para assistir aulas de outras disciplinas que não estão naquele horário, causando uma maior exaustão daquele profissional, advindas do stress em controlar grandes quantidades de alunos. Este estudo foi realizado durante as aulas de estágio supervisionando I, que foram realizadas na Escola Municipal Rosa Figueiredo de Lima, no município de Cabedelo-PB, em turmas do ciclo IV, da modalidade Educação de Jovens e Adultos, na disciplina de Ciências. O estágio foi realizado nos meses de junho a agosto de 2018, onde foram analisadas as dificuldades enfrentadas tanto pelos educadores quanto pelos educandos em 10 aulas observadas, utilizou-se fichas caracterizando as aulas observadas, com questões abordando: tema da aula, atividades desenvolvidas, número de alunos, materiais didáticos, participação dos mesmos, (interesse, atenção, cooperação, conflitos). As aulas observadas demonstraram uma boa participação dos alunos, onde registrou-se poucos conflitos e sempre que os mesmos eram indagados sobre algo em seu cotidiano relacionados ao tema, havia participação de boa parte destes, os assuntos ministrados no decorrer das aulas foram: cadeia alimentar e bioética, a professora de ciências utilizou o livro como material didático em todas as aulas, para subsidiar a aplicação do conteúdo, respondendo as questões de revisão do capítulo e se preocupou em utilizar exemplos que os educandos vivenciam no cotidiano da cidade, ilustrando bem os conceitos abordados, em todos os momentos a educadora exerceu o papel de mediadora em sala de aula, não havendo nenhum tipo de desrespeito por nenhuma das partes, em boa parte das aulas observou-se a ausência de educandos em números consideráveis, oscilando de 27 presentes no primeiro dia da aula, até 12, no último dia em que houve o estágio supervisionado nas aulas de ciências, este dado mostra um breve retrato do quão grande e preocupante é o desestímulo destes sujeitos sociais, que sofrem com tantos obstáculos, manter estes sujeitos dentro do ambiente escolar se torna um desafio postulado tanto para professores quanto para a gestão escolar, porém não basta mantê-los dentro das quatro paredes que promovem o aprendizado, necessita-se de uma política educacional voltada para a qualidade do ensino, e isso abrange a qualidade na infraestrutura, nos recursos pedagógicos, na merenda escolar, nas metodologias aplicadas, na qualificação dos profissionais através de formações continuadas, dentre outros recursos favoráveis ao desenvolvimento da aprendizagem, todos estes fatores são ainda no Brasil uma das principais pautas levantadas por estudantes e professores de diversos cursos de licenciaturas, para uma educação de qualidade e que tenha possibilidade de manter o aluno de forma livre e prazerosa para sua transformação na sociedade. Palavras-chave: EJA, Metodologias, Políticas educacionais. Referências CARBONE, S.A.B. Dificuldades de aprendizagem na educação de jovens e adultos: Uma reflexão com alfabetizadores da EJA. 2013. 38 f. Monografia de Especialização em Educação: Métodos e Técnicas de Ensino. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2013.

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