A utilização da paródia como ferramenta no processo de ensino-aprendizagem: Uma proposta facilitadora no ensino das ciências Brena Sales Fernandes[1] Antônio Italo Germano de Almeida[2] Ibuna Gomes Camara[3] Monis Neves Baptista Manuel[4] Régilla Maria de Oliveira Forte da Silva[5] Eveline de Abreu Menezes[6] Vanessa Lúcia Rodrigues Nogueira[7] Eixo Temático: Formação docente. Agência Financiadora: CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Ensino Superior) Resumo O presente estudo tem por objetivo implementar a utilização da arte no ensino das ciências para a inclusão científica. Nas escolas, a utilização das TICs em sala de aula tem facilitado a compreensão de conteúdos e tornado as aulas mais dinâmicas. Além das Tecnologias de Informação e Comunicação, a arte também é uma ferramenta importante para ser utilizada no ensino das Ciências e de outras áreas, por meio da dança, poesia, teatro, música, vídeos, entre outro, contribuindo para que os alunos absorvam com mais facilidade o conteúdo trabalhado, visto que existe uma necessidade de ampliar as formas de propagar a disseminação de conteúdos de ciências, visando o melhoramento da mesma. O ensino da arte é uma ferramenta de suma importância no processo de ensino-aprendizagem do educando, pois, contribui no desenvolvimento da capacidade de interpretação, o aluno ao interpretar constrói seus conceitos, fundamenta seus valores, ampliando o raciocínio e o afeto emocional, tornando-se críticos e protagonistas de suas ações. O ensino das ciências ao longo da história enfrenta grandes dificuldades no processo de ensino-aprendizagem, pois, em sua maioria, as escolas não trabalham com os alunos atividades dinâmicas e o ensino tradicional ainda é o caminho mais utilizado por muitos professores, por isso torna-se necessário atividades práticas para que o estudante possa aprender vivenciando o que a ciência pode lhe proporcionar. Como forma de melhorar o processo de ensino-aprendizagem, houve a necessidade de buscar inovações para que os conteúdos de difícil compreensão fosse repassado de maneira mais dinâmica e que facilitasse o entendimento dos discentes. Pensando nisso, a utilização da música como ferramenta de ensino, sobretudo o uso de paródias, fornece um contexto mais flexível para o contexto escolar, mesmo que em sua maioria, as mudanças sejam de início recebidas com uma certa resistência, tornando-se desafio a ser trabalhado em sala. O docente, pode usar essa ferramenta de diversas maneiras, como por exemplo, em oficinas, gincanas, feira de ciências, datas comemorativas, entre outros. Nesse trabalho, será exposto duas maneiras da utilização da música no ensino de ciências: A primeira, o professor poderá levar para a sala de aula uma paródia já pronta referente ao conteúdo que será trabalhado em sala. A música para a produção da paródia deve ser selecionada cuidadosamente, é importante que a música selecionada seja atual e que grande maioria da turma conheça, a paródia terá que apresentar fundamentação científica e fiel ao conteúdo explanado. O professor poderá posteriormente elaborar questões relacionando o assunto ministrado e a partir das respostas dos discente essa ferramenta de ensino será avaliada. Na segunda, os próprios alunos produziriam as parodias, para o desenvolvimento da atividade, eles teriam que estudar e pesquisar o conteúdo ministrado em sala. Nesse modelo, o professor seria o mediador e os alunos os protagonistas, estimulando o educando a aprender e pôr em prática seus conhecimentos adquiridos de maneira criativa. Alguns critérios podem ser usados como forma de avaliação e atribuição de notas, nas quais podemos citar: o trabalho em equipe, conteúdo, criatividade, a utilização correta de termos científicos, a escolha da música e a participação do aluno. Diante dos argumentos referidos, a proposta tem como finalidade incentivar os docentes na utilização da arte como ferramenta alternativa para auxiliar no ensino de ciências e também de outras áreas do conhecimento, visto que, é uma proposta interdisciplinar, criativa, cooperativa e dinâmica. Palavras-chave: artes, ciências, aluno, científico, dificuldades. Referências: Barros MDM, Diniz PGZ, Araujo-Jorge TC. Descobrindo ciências em letras de músicas 1- ciência e Arte em oficinas dialógicas de músicas. Com Ciência e Arte na Escola. LITEB/IOC/Fiocruz, Rio de Janeiro, p. 08. 2014. NOVELI, Márcio; ALBERTIN, Alberto L. Um estudo da virtualização de processos: O uso de mundos virtuais como foco em ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação. 2017. REZENDE, Daniela V.; FLEITH, Denise S.; BORGES, Clarissa N.; et al. Relação entre Tecnologias da Informação e Comunicação e Criatividade: Revisão da Literatura. Psicologia: Ciência e Profissão. 2016. [1] Graduando Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira- UNILAB, e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência- PIBID 2018/2020 e-mail: brennasalles@gmail.com [2]Graduando Licenciatura em Ciências Biológicas pela UNILAB e bolsista do PIBID 2018/2020 e-mail: italogermano332@gmail.com [3]Graduando Licenciatura em Ciências Biológicas pela UNILAB e bolsista do PIBID 2018/2020 e-mail: ibunanafi2015@gmail.com. [4] Graduando Licenciatura em Química pela UNILAB e bolsista do PIBID 2018/2020 e-mail: monismanuel94@gmail.com [5] Professora da Escola de Ensino Médio em Tempo Integral Padre Saraiva Leão. E-mail: regillaforte@yahoo.com.br [6] Professora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. E-mail: eveline@unilab.edu.br [7] Professora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. E-mail: vanessa.nogueira@unilab.edu.br.